quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Dou a cara


Nasci na Ribeira Seca de Vila Franca do Campo no seio de uma família de camponeses e lavradores. Vivi a minha infância e juventude num meio bastante humilde, onde a pobreza extrema afetava algumas famílias que foram obrigadas a emigrar em busca de uma vida melhor.

Com 17 anos assisti ao 25 de Abril que, para além de ter determinado o fim de um regime autoritário, terá suscitado a esperança de uma vida melhor para todos.

Pertenci a partidos políticos, colaborei com outros como independente, nas eleições autárquicas votei na esquerda, no centro ou na direita. Neste momento encontro-me completamente desiludido, pois cheguei à conclusão de que os partidos servem essencialmente os seus dirigentes, que para além de procurarem protagonismo, usam o poder para encontrar soluções para os seus problemas pessoais, os da sua família ou os dos seus amigos.

Desde a minha juventude, participo no movimento sindical, cooperativo e associativo ambiental e animalista porque acredito que só com a participação cívica de todos é possível a construção de um mundo mais justo, limpo e pacífico.

Hoje, decidi apoiar a candidatura de Paulo Boges à Presidência da República porque embora acreditando na democracia direta acho que mesmo a representativa não deve nem pode ser exclusiva dos desacreditados partidos políticos ou de candidatos ligados a grandes interesses económicos.

Também apoio a candidatura de Paulo Borges porque, na generalidade, me identifico com a sua declaração de princípios, valores e objetivos.

Pico da Pedra, 22 de agosto de 2015

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