Virusaperiódico (127)
O dia 13 foi de visita às Lagoas do Congro e dos Nenúfares. O seu estado é
lastimável, graças à incúria humana.
No dia 14, estive pelo Porto Formoso, onde fui apreciar as ruas enfeitadas
com urtigas. Uma tradição que merece ser reconhecida como património imaterial.
Uma população que devia ser acarinhada. Está de parabéns.
O dia 15 foi dedicado às plantas e à história dos Açores, tendo ocupado
mais de 12 horas. O cansaço foi atenuado com alguns pequenos intervalos de
jardinagem.
No dia 16, repeti o que havia feito no dia anterior, tendo algum tempo
dedicado às plantas sido preenchido com trabalho de campo, nomeadamente com
contatos com pessoas para me esclarecerem algumas dúvidas relativamente aos
nomes comuns de algumas flores usadas nos tapetes das procissões.
No dia 17, estive em Vila Franca do Campo, apenas na Courela, onde colhi
alguma fruta. Limpei bananeiras e alguns cachos de banana. Continuei o meu
trabalho sobre plantas e li um texto sobre o 2º Movimento Autonómista dos
Açores. Confirmei o que já sabia, os autonomistas eram mais conservadores do
que os republicanos e eram tão democratas que a esmagadora maioria aderiu ao
Estado Novo de Salazar.
17 de setembro de 2015
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