quarta-feira, 21 de maio de 2025

Viburno-doce

 


Viburno-doce

 

O viburno-doce ou viburno-cheiroso (Viburnum odoratissimum Ker Gawl.) é uma pequena árvore ou arbusto grande, perenifólio, pertencent à família Adoxaceae, oriundo da Ásia oriental e tropical (Japão, China, Vietname, Tailândia, Malásia e Índia).

 

O nome Viburnum tem origem no latim clássico, e era utilizada pelos antigos romanos para designar várias espécies de arbustos (IA). O nome científico odoratissimum também deriva do latim e significa "muito perfumado". Esta designação pode referir-se ao forte aroma libertado pela folhagem quando é cortada ou esmagada, além do perfume intenso das suas flores.

 

O viburno-doce pode atingir uma altura de 9 m. As suas folhas, que são brilhantes e elípticas, podem ter até 20 cm de comprimento. As flores, que surgem nos meses de março, abril e maio, são brancas, perfumadas, dispostas em cachos em forma piramidal. Os frutos são bagas vermelhas que escurecem até ficarem pretas quando amadurecem.~

 

O vibruno-doce é usado como planta ornamental é parques e jardins, mas também é utilizado em sebes e barreiras naturais, devido à sua folhagem densa e ao seu crescimento rápido. Os apicultores também podem a ele recorrer, pois as suas flores são muito apreciadas pelas abelhas.

 

O viburno-doce que, prefere sólos húmidos, mas bem drenados e locais bem expostos ao sol ou meia-sombra, aceita bem a poda, podendo ser moldado de acordo com as preferências do seu cultivador.

 

Tal como acontece com muitas plantas, não se conhece com exatidão quem introduziu e quando o viburno-doce nos Açores. Contudo, sabe-se que José do Canto, em 1856, já possuia esta espécie, bem como várias outras do mesmo género, no seu jardim em Ponta Delgada.

 

Na ilha de São Miguel é possível encontrar o viburno-doce no Jardim António Borges, no Jardim do Palácio de Santana, no Jardim da Uivrsidade dos Açores, no Jardim de Santa Cruz (Lagoa) e no Jardim Padre Fernando Gomes (Santa Clara).

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