Virusaperiódico (101)
O dia 21 de maio foi quase todo dedicado ao
ativismo ambientalista e animalista e à leitura. Acabei de ler “Morrermos
amanhã”, de Carlos Tomé. Segundo Daniel de Sá, é “um hino à paz e um hosana à
Língua Portuguesa”.
As primeiras horas do dia 22 foram passadas a
organizar ficheiros no computador e a montar o nº 14 do boletim aperiódico
“Santantoninho”, dedicado essencialmente aos amantes da terra e da Terra.
De manhã andei na Biblioteca Pública de Ponta
Delgada em pesquisas e passei pelo Parque Urbano à procura de uma planta.
Falhei, mas era de esperar, pois talvez fosse mais fácil encontrar uma agulha
num palheiro. Verifiquei que várias árvores (“cedros”) estão a morrer ou já
mortas.
De tarde, andei por Vila Franca do Campo, na
Courela.
No fim do dia andei a ler o romance
“Ilha-América”, de Pedro Paulo Câmara, editado pelas Letras Lavadas.
Comecei o dia 23 a investigar sobre a presença
e a utilização do anil (Indigofera tinctoria) nos Açores. A planta
oriunda da Ásia foi usada para a obtenção da cor azul e possui propriedades
medicinais. Será que ainda existe nas nossas ilhas?
Tive muito gosto em falar, no Pico da Pedra, com
um antigo aluno meu da Escola Secundária de Angra do Heroísmo. Fiquei a saber,
com muita pena, que um seu colga, o Jorge, já havia falecido e ele recordou-me
que um atual secretário regional, que é uma nódoa, havia sido meu aluno.
Depois de alguns trabalhos domésticos,
continuei a leitura do livro de Pedro Paulo Câmara. Recebi a revista
Ecossocialismo, nº10 e apenas li o Editorial.
23 de maio de 2025
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