Virusaperiódico (97)
No primeiro dia de maio, Dia Internacional do Trabalhador,
recordei e divulguei um texto sobre a introdução das comemorações daquele dia
na ilha de São Miguel, escrito há alguns anos. Ainda de manhã, li um texto
sobre o socialista amigo de Antero de Quental, José Fontana, um grande lutador
pelo bem-estar dos trabalhadores que foi ridicularizado pelos seus inimigos.
Aqui vai uma quadra a propósito, de reacionários da época:
Viva o trabalho,
Viva o Fontana,
Viva o descanso
Sete dias por semana!
De tarde, andei por Vila Franca do Campo, a limpar bananas e
algumas bananeiras. Observei pela primeira vez abelhas em flores de tabuas
(espadanas). Também vi um ninho, muito malfeito, com dois ovos brancos. Talvez
sejam de rola.
Como a tradição ainda é o que era, fui fotografar os maios
existentes no Pico da Pedra. Estranhei não existir nenhum na Casa do Povo.
No fim do dia, acabei um texto sobre a anoneira. Pela
primeira vez, na parte final, usei a “Inteligência Artificial”. Não ignoro os
perigos, as informações erradas que por vezes nos são dadas, mas estou a
apreciar as vantagens!
No dia 2 de maio, o corpo não m deixou trabalhar muito. Por
Ponta Delgada, visitei uma exposição sobre o escritor Dias de Melo que se
encontra no Museu Carlos Machado, depois de já ter visitado a da iniciativa da
Biblioteca Pública de Ponta Delgada. Encontrei poucas ou quase nenhumas
referências à sua participação cívica e política, o que é estranho passados 51
anos depois do 25 de Abril de 1974. Porquê?
2 de maio de 2025
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