Virusaperiódico (124)
No primeiro dia de setembro recordei, sem saudades, o regresso à escola. Um
bom ano letivo para todos os colegas que em breve voltarão às aulas ou às
jaulas, para aqueles que não conseguirão desenvolver o seu trabalho em
condições. Recebi um livro sobre Agostinho da Silva que passou a ficar em
primeiro lugar na lista de livros a ler nos próximos dias.
O dia 2 foi dedicado às plantas, passei pelos principais espaços verdes do
Pico da Pedra, o Jardim da Casa do Povo e o Parque Maria das Mercês.
No primeiro, encontrei um plátano um pouco maltratado e no segundo,
encontrei uma sinalização em que a planta, um queiró, já morreu e voltei a
observar várias faias mortas no labirinto. Era importante saber o que se está a
passar, fazer os tratamentos possíveis e substituir as plantas quando tal for
conveniente. À noite, também no Pico da Pedra, fui observar a flor de uma
pitaia.
Comecei o dia 3 a vasculhar nos arquivos da PIDE, estive em Vila Franca do
Campo a colher bananas e não só e acabei com a leitura de algumas páginas do livro
sobre Agostinho da Silva. Dele, personagem que admiro, embora não concordo com alguns
dos seus pensamentos, aqui deixo uma quadra:
E sou mestre de uma escola
Em que toda a gente cabe
Se depois de estudar tudo
Sentir bem que nada sabe.
3 de setembro de 2015
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