Virusaperiódico (140)
No dia 5, voltei à Biblioteca Pública de Ponta Delgada, desta
vez para consultar o Correio dos Açores sobre as manifestações de 13 e 19 de
março de 1975, de apoio ao MFA e contra o golpe falhado de 11 de março dirigido
pelo general António Spínola. De tarde fiquei a saber que o meu livro “As
plantas na medicina popular nos Açores” está esgotado e fui desafiado a fazer
uma revisão com vista à impressão da 3ª edição.
Comecei muito cedo o dia 6, isto é, pelas 3h 30 min estive a
fazer uma leitura do livro referido, tendo sinalizado algumas gralhas e tirado
algumas notas sobre alterações que pretendo fazer. De tarde, depois de um
período de descanso, estive algum tempo a preparar um texto que servirá de base
a uma apresentação oral.
No dia 7, andei por Vila Franca do Campo, a pesquisar imagens
para uma apresentação e a ler sobre a atuação de algumas forças partidárias
açorianas durante o PREC.
Comecei o dia 8 e estive quase todo o dia a fazer um resumo
de um texto de 40 páginas. Numa saída que fiz a Ponta Delgada, um amigo meu
ligado ao Conservatório de Ponta Delgada perguntou-me se sabia a razão da substituição
do maestro da FAP-Filarmónica Aliança dos Prazeres. Respondi-lhe que nada sabia,
que apenas tinha visto uma publicação numa rede social a comunicar a sua saída
e a elogiar o seu desempenho. A direção da FAP terá conseguido outro de qualidade
semelhante e menos oneroso para os cofres da associação?
No domingo, dia 9, passei grande parte da manhã numa reunião onde
se falou sobre um projeto da Câmara Municipal da Ribeira Grande que poderá
destruir cerca de 1/3 da Praia do Monte Verde. De tarde, para além de trabalhos
domésticos, li uma parte do livro “Histórias da PIDE- Volume 1: Quando Salazar
mandava”. Fiquei a conhecer melhor a vida de três presos políticos, um dos
quais tive o prazer de com ele falar um pouco.
9 de novembro de 2025

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