A passada quarta- feira foi rica em acontecimentos. Na turma do costume, apenas meia dúzia de alunos esteve a trabalhar. Para os outros a escola é o melhor passatempo.
Na aula de uma colega minha, um aluno do 10º ano entrou na aula de psicologia com uma galinha viva debaixo do braço. Objectivo: provocar a galhofa e impedir o normal decorrer da aula.
De tarde, sessão sobre avaliação dos docentes. Confusão quase generalizada, há mil uma interpretações para a grelha de avaliação e como temos três estatutos em Portugal, ninguém sabe como se processa a transição de um professor de um para outro.
Nesta matéria é o medo que impera. Em breve vamos assistir a uma caça à nota.
A propósito de avaliações, abaixo pode ler-se um excerto de um artigo publicado no jornal Público:
"A avaliação do desempenho dos professores é a referência mais recente e persistente na demagogia do discurso de Sócrates. Com a arrogância que lhe conhecemos, tem falado dela com a mesma ligeireza com que projectou vivendas sobre estábulos ou prestou provas de licenciatura por fax." (Santana Castilho, Professor do ensino superior)
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