Virusaperiódico (92)
Comecei o dia 10 com a leitura de um livro
sobre a Revolução Russa de 1917 e as causas do seu falhanço. Foi um sonho que
virou um pesadelo ou como alguém já disse, referindo-se a outro país, foi um
caminho muito longo entre o capitalismo e o capitalismo, passando pelo
capitalismo de estado.
De tarde, andei por Vila Franca do Campo.
Observei que algumas aves já estão a nidificar, tendo encontrado um ninho de
melro-negro com três ovos.
Comecei o dia 12 no Pico da Pedra a fazer
limpezas no quintal, nomeadamente de uma acácia do terreno vizinho que havia
caído sobre um telhado meu e com a sementeira de milho-de-vassoura, açafroa e
girassol. Aprendi com o Norberto que o feijão e a açafroa gostam de ver o dono
ir para casa, isto é, devem ser colocados na terra a pouca profundidade.
Em Vila Franca do Campo, passei pela Ribeira Nova e estive na Courela a limpar bananeiras. Hoje, observei abelhas em flores de erva-de-são-roberto, de rapioca e de salva.
Cansado, não consegui fazer mais nada. Notei
que continuam os debates entre os diversos políticos. Não vi nem vou ver
nenhum.
As primeiras três horas de domingo, dia 13,
foram passadas a fazer uma leitura final do livro “Plantas Maravilhosas”. Se
mais leituras fizesse mais gralhas encontraria, os olhos já estão cansados.
Mais correções serão feitas na segunda edição, se existir.
Depois de uma ida involuntária à minha pátria, Vila Franca do
Campo, coloquei na terra, em viveiro, algumas sementes de curgete e
milho-de-vassoura. Ando desconfiado de que as sementes de milho-de-vassoura
colocadas no quintal não estão a germinar.
Recomecei a leitura de uma biografia de Tolstói.
13 de abril de 2025
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