Virusaperiódico (90)
No dia 31 de março, estive a trabalhar nas provas tipográficas
do livro que está a nascer e li mais meia dúzia de páginas do livro “A
contra-revolução no 25 de Abril- Os “Relatórios António Graça” sobre o ELP e
AGINTER PRESSE”. Passei pela Escola das
Laranjeiras, onde conversão com alguns colegas.
O abril de águas mil chegou com chuva, saraiva (granizo) e
trovoada. Fiquei por casa na revisão do livro, a fazer alguns trabalhos
domésticos e alguma (muito pouca) leitura.
Li que a Câmara Municipal de Vila Franca do campo pretende
reverter a decisão de proibir banhos no ilhéu no próximo verão. Veremos se é
possível contornar as leis.
O dia 2 de abril foi dedicado a visitas: de manhã andei pela
Ribeira Grande onde visitei uma casa com um pequeno jardim a necessitar de
recuperação. Em breve farei uma listagem das plantas lá encontradas, de tarde,
estive com um casal que fugiu dos senhores da guerra que estão a destruir a sua
terra. Provei o “borscht” ucraniano (versão vegetariana) e
gostei.
Impedido de sair de casa de manhã, estive a fazer limpezas na cave e nas
instalações sanitárias dos gatos e a fazer a identificação de algumas plantas.
De tarde, no quintal, arranquei algumas ervas e semeei algumas caseiras de
milho-de-vassoura.
Comecei o dia 3 com a revisão do livro “Plantas Maravilhosas” e retomei as
minhas pesquisas sobre o Verão Quente nos Açores. Tomei conhecimento que o
querido, para alguns emigrantes açorianos e não só, presidente Trump quer impor
tarifas a ilhas onde não vivem humanos. Ignorância?
No dia 4 andei por Vila Franca do Campo e verifiquei os efeitos da “saraiva”
nas bananas. A propósito da minha terra natal, ouvi na rádio que o seu
presidente da Câmara havia sido condenado, pelo Tribunal de Vila Franca, a três anos e quatro meses de pena suspensa de
prisão e à suspensão do mandato. Algo semelhante terá acontecido com um
vice-presidente da Câmara. A confirmar-se é algo inédito, mas triste para todos
os democratas sinceros!
4 de abril de 2025
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