Virusaperiódico (111)
O dia 20 foi passado quase todo a preparar um texto sobre a(s) guerra(s).
Sendo a guerra um crime contra a humanidade não percebo por que razão não
existe a nível mundial um forte movimento de oposição à loucura de aumento dos
gastos militares que se traduzirão em menos saúde, menos educação e menos
qualidade de vida.
No dia 21 andei pela Courela, onde limpei bananeiras e bananas e arranquei
algumas ervas. Pela primeira vez observei um ninho de santantoninho ou papinho
(Erithacus rubecula) com dois ovos.
Na Ribeira Nova visitei as colmeias que me parecem estar bem e arranquei
algumas ervas, sobretudo feitos (Pteridium aquilinum).
Fui presenteado com nabos e feijão verde. Bem-haja a
quem cultiva. A terra a quem a ama!
No fim do dia estive a ler o livro do escritor,
recentemente falecido, Carlos Matos Gomes, intitulado “Geração D”. Não só é o
governo terrorista de Israel ou o grupo terrorista do Hamas que assassinam inocentes.
Portugal também tem as mãos sujas.
A guerra continua, em nome dos interesses económicos
de alguns poucos e das religiões de outros. Lembrei-me da inutilidade da ONU e
das palavras ignoradas do chefe da igreja católica, o Papa Francisco que foi crítico
das potências que alimentam guerras por interesses económicos. Em várias
ocasiões, declarou que “há pessoas que
ganham dinheiro com a morte de outros” e denunciou a “terceira guerra mundial aos pedaços” que
vivemos hoje.
21
de junho de 2025
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