Virusaperiódico (148)
No dia 11, o dia em que segundo o governo de
Montenegro não houve greve geral, mas que até no Pico da Pedra o Centro de Dia
fechou, de manhã deambulei por Vila Franca do Campo entre a Ribeira Nova e a
Courela e de tarde, para além da continuação das minhas pesquisas, coloquei na
terra com 3 dias de atraso a ervilhaca e o trigo. É uma tradição que não faz
mal a ninguém, ao contrário de outras aberrações que os dinheiros públicos e o
sadismo fazem com que persistem!
O dia 12 foi dedicado a registar memórias de
1975 e a pesquisar sobre aquele ano e o ano de 1978, na Biblioteca Pública de
Ponta Delgada. Também dediquei algum tempo ao ativismo ambiental.
No dia 13, passei pelo Pinhal da Paz para
observar o trabalho de restauro ecológico que está a ser desenvolvido pelos
Amigos dos Açores e passei o resto do dia a trabalhar em dois textos que talvez
verão a luz do dia em 2016, um sobre plantas e outro sobre a história recente
dos Açores.
No domingo, dia 14, estive a colocar, em vasos,
sementes de abacateiro, de castanheiro-da-austrália e de uva-do-japão. Voltei
aos trabalhos do dia anterior e retomei a leitura do livro “A Vida Secreta das
Árvores”. Não me canso de aprender!
Durante a tarde, estive a descascar algumas
nozes produzidas em Vila Franca do Campo. Este ano penso que serei
autossuficiente, pelo menos durante as festas que se avizinham e nas próximas.
No fim do dia li as primeiras páginas o livro
“My Way-Diário e escritas paralelas”, da escritora vila-franquense, Natividade
Ribeiro.
14 de dezembro de 2025

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