Ginco
Esta
árvore sagrada do Oriente que pode viver mais de mil anos é hoje cultivada, com
fins ornamentais, em quase todo o mundo, havendo também registos que mostram o
seu uso como medicinal desde 2600 a.C.
O
ginco é considerado um fóssil vivo, pois já existia no tempo dos dinossauros e
é conhecido por árvore de Hiroshima, em virtude de alguns exemplares terem sobrevivido à bomba atómica lançada, pelos
americanos, sobre a cidade japonesa de Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945.
Família- Ginkgoaceae
Nome científico- Ginkgo
biloba L.
Outros nomes – Nogueira do Japão (Brasil)
Distribuição
Geográfica – Originária
da China
Identificação-
Esta árvore que pode atingir 35 m de altura é muito fácil de identificar
através da forma em leque das suas folhas que primeiro são verdes tornando-se,
depois amarelas.
Utilização-
Não é conhecida a sua utilização na medicina popular açoriana, mas segundo o
livro “Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia”, editado pela Fundação
Calouste Gulbenkian, as suas folhas são usadas com as seguintes indicações:
“Nos sintomas ligados à insuficiência vascular cerebral ou periférica.
Vertigens, acufenos, perturbações da memória, claudicação intermitente”.
Esta planta é muito usada como
ornamental, existindo em vários jardins públicos e privados. É possível
encontrar bonitos exemplares na Escola Secundária das Laranjeiras, na Mata
Jardim José do Canto, nas margens da Lagoa das Furnas e no Parque Terra Nostra,
sendo digna de visita a maravilhosa Alameda dos Gincos.
Teófilo Braga
(Correio dos Açores, 30588 de 24 de
março de 2015, p.14)
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