sábado, 21 de dezembro de 2024

Virusaperiódico (61)

 



Virusaperiódico (61)

 

No dia 20 fiquei a saber o que sempre soube, isto é, que há deputados que estão na ALRA a defender os seus interesses particulares e /ou o dos seus amigalhaços. Não só deputados fazem isto, primeiro o seu bolso depois o bem comum!

 

Comecei a leitura do livro “Sobre a mudança- Justiça climática e transição ecológica no século XXI, do físico Luís Fazendeiro, editado pela Outro Modo, cooperativa cultural. O prefácio é do filósofo Viriato Soromenho Marques que a dado passo escreve: “Apesar de toda a retórica “verde” e “sustentável”, a velocidade inercial da degradação ambiental e climática continua a impor-se, perante o tímido ritmo das tentativas de mitigação e redução de danos.” Vale a pena a leitura.

 

O dia 21, o último dia de trabalho na terra deste ano, começou com a leitura dos jornais e com a pesquisa de informações sobre a posição de organizações internacionais sobre o glifosato. Confirmei que a oposição total ao seu uso é predominante, mas os “negócios” estão sempre acima da saúde de todos e da qualidade ambiental. Até quando?

 

Foi dia de refazer a latada dos quivis, de cuidar das abelhas que se queixam da falta de flores e de desobstruir a entrada da terra na Ribeira Nova devido à “queda” de uma acácia. O cansaço não permitiu que fossem feitas leituras.

 

No regresso, fotografei o tradicional presépio que anualmente tem sido construído na Ribeira Seca, penso que pelo Dinis e pelo Vitorino.

 

Fui presentado com produtos da nossa terra, batata abóbora e feijão verde.

 

21 de dezembro de 2024

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