Virusaperiódico (61)
No
dia 20 fiquei a saber o que sempre soube, isto é, que há deputados que estão na
ALRA a defender os seus interesses particulares e /ou o dos seus amigalhaços. Não
só deputados fazem isto, primeiro o seu bolso depois o bem comum!
Comecei
a leitura do livro “Sobre a mudança- Justiça climática e transição ecológica no
século XXI, do físico Luís Fazendeiro, editado pela Outro Modo, cooperativa
cultural. O prefácio é do filósofo Viriato Soromenho Marques que a dado passo
escreve: “Apesar de toda a retórica “verde” e “sustentável”, a velocidade
inercial da degradação ambiental e climática continua a impor-se, perante o
tímido ritmo das tentativas de mitigação e redução de danos.” Vale a pena a
leitura.
O
dia 21, o último dia de trabalho na terra deste ano, começou com a leitura dos
jornais e com a pesquisa de informações sobre a posição de organizações
internacionais sobre o glifosato. Confirmei que a oposição total ao seu uso é
predominante, mas os “negócios” estão sempre acima da saúde de todos e da
qualidade ambiental. Até quando?
Foi
dia de refazer a latada dos quivis, de cuidar das abelhas que se queixam da
falta de flores e de desobstruir a entrada da terra na Ribeira Nova devido à “queda”
de uma acácia. O cansaço não permitiu que fossem feitas leituras.
No
regresso, fotografei o tradicional presépio que anualmente tem sido construído
na Ribeira Seca, penso que pelo Dinis e pelo Vitorino.
Fui
presentado com produtos da nossa terra, batata abóbora e feijão verde.
21
de dezembro de 2024
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