domingo, 9 de março de 2025

Virusaperiódico (84)

 



Virusaperiódico (84)

No sábado, Dia Internacional da Mulher, li algumas páginas do livro “A Morte da Natureza- As Mulheres, a Ecologia e a Revolução Científica”, da historiadora Carolyn Merchant.
Continuando as minhas pesquisas no jornal “Bandeira Vermelha”, órgão do Partido Comunista Reconstruído, um partido que pretendia ser o “verdadeiro” partido comunista de Portugal e que implodiu, vi algumas páginas dedicada à mulher, mais propriamente à UMAR, uma criação sua, que antes de mudar de nome, se denominava União das Mulheres Antifascistas e Revolucionárias. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Ainda no sábado, na companhia do Max, estive na Ribeira Seca de Vila Franca do Campo, a colher alguma fruta e a mondar algumas ervas que se encontravam junto das plantas nativas e endémicas. Observei várias nespereiras, nas margens da ribeira carregadíssimas de frutos que ninguém colhe. No passado eram vendidas, hoje parece-me que perderam valor comercial.
No início da noite, numa visita que fiz, fiquei a saber que o secretario da agricultura e de mais alguma coisa só é rápido em proferir asneiras e a apoiar a tortura de bovinos.
No domingo continuei as minhas pesquisas no jornal Bandeira Vermelha. Encontrei textos fabulosos escritos por crianças dos Açores e da Madeira, bem como algumas informações sobre a nossa terra que já havia esquecido.
Para além do passeio com um dos cães e do tratamento dos animais, cães e gatos, estive “preso” em casa, tendo acabado de ler o romance “Milagre na Rocha Negra”. Recomendo.
No fim do dia recebi a notícia da publicação de mais um livro de Judite Canha Fernandes, uma madeirense-açoriana, filha de Liberato Fernandes e de Clarisse Canha. Trata-se do romance “O Mel sem Abelhas”. Os meus parabéns à Judite.
9 de março de 2025

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