segunda-feira, 14 de julho de 2025

Virusaperiódico (115)

 



Virusaperiódico (115)

 

Comecei o dia 11 a ler uma notícia que deve orgulhar os governantes açorianos: “Os Açore só ficam atrás da Madeira no que diz respeito a pessoas a viver na mesma casa e com menos condições, em Portugal”. Trata-se do resultado de um original desenvolvimento sustentável!

 

Fiquei a saber que a desinformação continua. A incineração (queima) de resíduos passou a ser chamada Valorização Energética (se o fosse a empresa teria de pagar aos fornecedores). A separação de resíduos passou a chamar-se reciclagem. Em dois anos separar 56 toneladas é muito pouco. É vergonhoso! As metas europeias são para “inglês” ver!

 

No dia 12, o corpo não deixou trabalhar pelo que me limitei a dar uma voltinha com os cães na Rua Capitão Manuel Cordeiro, onde encontrei nas bermas e na entrada de um pasto a erva muito amarela. Não tenho provas porque não vi ninguém a colocar qualquer herbicida ou outro “amigo” do ambiente, mas água benta não foi. O Pico da Pedra continua a ser uma eco freguesia, mas pouco eco.

 

Verifiquei que a meados de julho ainda há incensos em floração num terreno no Pico da Pedra. Qualquer dia haverá mel de incenso todo o ano!

 

No dia 13, já a caminho da recuperação, voltei às leituras, primeiro de algumas páginas do livro, de Maria das Mercês Pacheco, “Viajantes nos Açores: o olhar estrangeiro sobre as ilhas desde o século XVI” e de dois textos publicados num jornal, onde o redator denuncia alguns autores ou pretensos historiadores que deturpam os factos para colocarem como opositores ativos contra a ditadura pessoas que pouco ou nada fizeram ou que não tinham idade para o fazer. Nesta terra pretende-se fazer heróis à força?

 

13 de julho de 2025

Sem comentários: