Virusaperiódico (113)
Comecei o dia 28 com a leitura de uma triste, mas esperada notícia: o
desinvestimento na educação. Li que o governo quer poupar, acabando com os
turnos nas ciências experimentais. Aos governos o que interessa são os negócios
de e para meia dúzia e os investimentos na guerra.
O dia foi passado quase todo em Vila Franca do Campo, em contato com a
terra: mondas, limpezas de bananas e visita às abelhas que, por agora, estão
bem.
No dia 29 andei pela Ribeira Grande, onde fui fotografar o altar de São
Pedro ornamentado com rainha-das ervas e vi as Cavalhadas dos mais pequenos.
Gostei, pois nenhum animal foi importunado. Li muitas páginas do livro de José
Hipólito dos Santos, já mencionado. Também dediquei alguma tempo ao
associativismo animalista.
Comecei o mês de julho, a rever material de laboratório de Física, a
trabalhar sobre plantas usadas na tinturaria e continuei a leitura do livro de
Hipólito dos Santos, onde fiquei a conhecer a vida de alguns portugueses
refugiados na Argélia.
O dia 2 de manhã foi passado a tratar de burocracias e a trabalhar sobre
plantas tintureiras. De tarde, andei por Vila Franca e continuei a minha
leitura do livro de Hipólito dos Santos. Fiquei a conhecer a corrupção
existente em países que se libertaram dos colonizadores.
No dia 3, estive a pôr a correspondência em dia, que estava muito atrasada
e a ler alguns textos sobre Alice Moderno. No fim do dia, estive no lançamento
do livro de Liberato Fernandes “O Sistema da Guerra” e acabei a leitura do
livro de José Hipólito dos Santos.
3 de julho de 2025
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