Virusaperiódico (116)
O dia 14 de julho foi ainda dia de repouso forçado, tendo retomado algumas
leituras entre as quais a do último romance de Pedro Almeida Maia. Fiquei a
saber que o Jornal de Letras que não saiu no dia 9 como estava previsto corre
sérios riscos de acabar.
Comecei o dia 15 a ler boas notícias, a primeira a de que Portugal vai
investir mais 1,3 mil milhões de euros em Defesa até ao final deste ano, o que é
uma boa medida pois já temos tudo o que precisamos em termos de educação,
cultura, saúde e qualidade de vida.
A outra notícia é a de que depois da chacina de mulheres, crianças e idosos
palestinianos, Israel prepara-se para criar um “um campo de concentração” para
os restantes. Não percebo por que razão há quem defenda um Estado da Palestina
quando o objetivo de muitos é acabar com os palestinianos. Naquela zona do
globo há terroristas maus (alguns palestinianos) e terroristas bons (alguns israelitas).
Também não me espanta as ameaças do dono deste mundo, um tal Trump, que dá
50 dias à Rússia para acabar com a guerra. Vai bombardear as centrais nucleares
russas? Vai bombardear Moscovo? Vai deixar de comprar urânio à Rússia?
No que diz respeito à Europa, Trump ameaça-a com
tarifas de 30% ao mesmo tempo que manda armas para a Ucrânia e obriga os
europeus a pagá-las. É o mundo que temos, de joelhos prante um louco
fascistoide, que tem muitos adeptos entre os emigrantes portugueses, que
chegaram aos EUA, muitos com uma mão na frente e outra atrás.
Comecei a quarta-feira, dia 16, a organizar
ficheiros com fotografias de plantas. O resto do dia foi passado na Biblioteca
Pública em reuniões, leituras e pesquisas.
Na quinta-feira, dia 17, passei pela
feira-agrícola de Santana e fotografei pela primeira vez abelhas em tipuanas e
em girassóis. Acabei de ler o romance de Pedro Almeida Maia. Vale a pena a sua
leitura!
17 de julho de 2025
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