terça-feira, 22 de julho de 2025

Virusaperiódico (117)

 





Virusaperiódico (117)

 

No dia 18 de julho, retomei a leitura do livro de Carlos Matos Gomes, “Geração D” e dediquei parte do dia a fotografar flores.

 

Na Ribeira Seca de Vila Franca do Campo, passei a manhã do dia 19. Visitei as abelhas, arranquei rícinos, cortei conteiras e silvas e fotografei muitas flores na Ribeira Nova. De tarde, colhi as primeiras pétalas de açafroa no quintal de um familiar. Continuei a leitura da “Geração D”, onde aparece uma referência a António Borges Coutinho, um dos açorianos que mais combateu a ditadura salazarista.

 

As primeiras cinco horas de domingo, dia 20, foram passadas a organizar fotografias de flores e as seguintes a escrever sobre a tipuana, planta originária da América do Sul que embeleza alguns jardins e a Radial do Pico de Funcho.

 

No dia 21 de manhã continuei a trabalhar sobre flores e de tarde estive a tratar de assuntos burocráticos. Acho estranho, ou talvez não, que na mesma instituição oficial, embora em localidades diferentes, as exigências em termos de apresentação de documentos sejam diferentes. Será que depende do humor do funcionário ou depende da cara do freguês?

 

Continua o massacre em Gaza e o silêncio dos governantes portugueses e não só é cúmplice da morte de milhares de seres humanos. Esta gente ainda se diz humana!

 

No dia 22 andei pelo Jardim António Borges, triste por encontrar muitas placas de identificação destruídas. Verifiquei que o jambeiro já tem frutos e acho que nesta altura do ano o jardim está pouco florido. Pelo contrário, noto o aumento do número de galináceos.

 

Acabei a leitura do livro “Geração-Da ditadura à Democracia”, de Carlos Matos Gomes, autor de “Nó Cego”. Gostei muito dos dois, tendo gostado de ler este último porque é muito interessante conhecer o cidadão sonhador que foi romancista e historiador.

 

22 de julho de 2025

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