Virusaperiódico (120)
Depois de um período de ausência, mas não de
inatividade, o Virusaperiódico volta com um ditado popular que
desconhecia: “Uns nascem com a dita e outros com a caganita”.
No dia 13, li num jornal o seguinte título:
“Café, mas simples, associado a menor risco de morte”. Concluí que se beber
café fico imortal. Ler jornais é saber mais?
Ainda no dia 13 destaco um encontro, 9 anos
depois, com uma colega minha da Universidade dos Açores que terá sido uma das
últimas mulheres presas pela PIDE em Portugal durante o marcelismo. Foi das
poucas açorianas que resistiu ao fascismo.
No dia 14 continuei a leitura de uma longa
biografia de Tolstói, passei pela Praia do Pópulo e pelo Miradouro do Rosto do
Cão onde fotografei muitas vidálias.
Registo no dia 15 o comentário de um emigrante,
natural de Vila Franca do Campo, a chorar por Salazar. Esqueceu-se do modo como
se vivia naquela altura e da principal razão que levou muitos açorianos a
emigrar, a pobreza. Hoje, são contra os imigrantes, e apoiam fascistas. Lá diz
o ditado: “Quem nunca teve e chega a ter, nem o diabo o pode sofrer”.
O dia 16 foi um grande dia de trabalho na
Courelas (limpeza de bananas e bananeiras) e na Ribeira Nova e Ladeira
(arranque de infestantes). As plantas estão a pedir água e não há maneira de
cair alguma chuva. Lembrei-me que no passado se realizaram, em Portugal
continental, missas a pedir chuva. Terá resultado?
16 de agosto de 2025
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