domingo, 17 de agosto de 2025

Virusaperiódico (120)

 


Virusaperiódico (120)

 

Depois de um período de ausência, mas não de inatividade, o Virusaperiódico volta com um ditado popular que desconhecia: “Uns nascem com a dita e outros com a caganita”.

 

No dia 13, li num jornal o seguinte título: “Café, mas simples, associado a menor risco de morte”. Concluí que se beber café fico imortal. Ler jornais é saber mais?

 

Ainda no dia 13 destaco um encontro, 9 anos depois, com uma colega minha da Universidade dos Açores que terá sido uma das últimas mulheres presas pela PIDE em Portugal durante o marcelismo. Foi das poucas açorianas que resistiu ao fascismo.

 

No dia 14 continuei a leitura de uma longa biografia de Tolstói, passei pela Praia do Pópulo e pelo Miradouro do Rosto do Cão onde fotografei muitas vidálias.

 

Registo no dia 15 o comentário de um emigrante, natural de Vila Franca do Campo, a chorar por Salazar. Esqueceu-se do modo como se vivia naquela altura e da principal razão que levou muitos açorianos a emigrar, a pobreza. Hoje, são contra os imigrantes, e apoiam fascistas. Lá diz o ditado: “Quem nunca teve e chega a ter, nem o diabo o pode sofrer”.

 

O dia 16 foi um grande dia de trabalho na Courelas (limpeza de bananas e bananeiras) e na Ribeira Nova e Ladeira (arranque de infestantes). As plantas estão a pedir água e não há maneira de cair alguma chuva. Lembrei-me que no passado se realizaram, em Portugal continental, missas a pedir chuva. Terá resultado?

 

16 de agosto de 2025

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