Virusaperiódico (128)
O dia 18 de setembro foi dedicado às plantas e à leitura de um texto sobre
os movimentos autonomistas que foram movimentos conservadores e das elites
açorianas, não tendo apoio por parte do movimento operário/sindical.
No dia 19, para além da rotina dos últimos dias, destaco a minha
participação num almoço convívio, no Porto Formoso, com alguns colegas que há
50 anos foram finalistas do Liceu Antero de Quental. Foi uma tarde bem passada.
Verifiquei que algumas pessoas ainda mantêm as urtigas em frente às fachadas
das suas casas.
No sábado dia 20, estive a trabalhar (não muito) de servente de pedreiro,
primeiro no Pico da Pedra e depois em Vila Franca do Campo, onde estou a
construir uma escadaria para ter acesso à Ladeira. A idade não perdoa! Na
Ribeira Nova recebi a visita de uns amigos que apreciaram a variedade de
plantas e gostaram de algumas frutas, com destaque para as feijoas. No fim do
dia, ainda houve forças para algumas leituras.
O dia 21, dia da Padroeira do Pico da Pedra, foi dia de convívio familiar,
e de apreciar as ornamentações das ruas por onde passa a procissão. Notei que a
tradição do Porto Formoso já ganhou alguns adeptos naquela freguesia. Também
verifiquei que num dos tapetes, estavam presentes flores de uma bonita planta, que
apresenta comportamentos invasores, a trepadeira-azul ou bons dias (Ipomoea
indica).
Acabei o dia com a certeza de que caminhamos para o abismo. Pessoas sem
formação e /ou informação e não só, estão a pedir políticas que são a
modernização de um passado que foi negro para todos os portugueses. Para elas
os grandes inimigos são os “rendimentos” e os bons políticos são os que falam
mais alto, mesmo que digam de mentiras ou disparates. Não gostava de assistir ao
que aí vem, mas o único consolo que terei é que elas terão o que estão a pedir.
Depois, não se queixem…
21 de setembro de 2025
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