sábado, 11 de outubro de 2025

Virusaperiódico (133)

 


Virusaperiódico (133)

 

Hoje, 11 de outubro teria sido um dia normal de trabalho na terra, na Courela e na Ribeira Nova, se não tivesse recebido a notícia de três mortes na minha Ribeira Seca.

 

Comecei por limpar bananas e bananeiras e acabei por colocar na terra estacas de alecrim e de salva.

 

Numa ida a Ponta Garça verifiquei o desleixo no tratamento de resíduos em Vila Franca do Campo. Fiquei sem saber se o depósito dos mesmos era feito dentro do Centro de Receção de Resíduos Verdes Urbanos (nome pomposo) ou fora dele.

 

Estive a redigir um esboço de um texto sobre as primeiras eleições livres em Portugal, as que se realizaram a 25 de Abril de 1975, depois de 48 anos de ditadura de Salazar e Caetano.

 

Hoje foram a enterrar duas pessoas da Ribeira Seca, António (Beata), peço desculpa por não saber o seu apelido, e Augusto Mansinho, de 101 anos de idade, a idade de meu pai e que tal como ele foi emigrante no Canadá. Também soube, no final do dia, que havia morrido o Urbano Carvalho, três anos mais novo do que eu, que tal como o “tio” Augusto morava na minha Rua do Jogo. Lá na rua, da minha geração só resta o Vitorino Furtado.

 

Uma das vantagens das redes sociais é ficar a saber o pensamento de algumas pessoas. Numa altura em que muito se fala no perigo para a sociedade democrática de um determinado partido político, com alguma surpresa (ou talvez não) tenho verificado que autoritários, intolerantes, reacionários ou mesmo fascistas existem em partidos (ditos) democratas, como o PPD/PSD ou o PS.

 

Não gostei de ler o insulto de um dito socialista de Vila Franca do Campo a uma pessoa que discordou da atribuição do prémio Nobel da Paz a uma venezuelana seguidora de Trump e de Milei. Não perderei mais tempo com ele. Que seja feliz!

 

11 de outubro de 2025

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