Virusaperiódico (135)
No dia 17,
continuei as minhas pesquisas sobre o ano de 1975 e voltei à leitura da revista
“Avenida Marginal” iniciativa da editora Artes de Letras, iniciativa da Maria
Helena Frias e do José Carlos.
Fiquei tão
satisfeito com a saída da legislação que proíbe andar de cara tapada em
público. Diz-se que é uma lei preventiva, pois parece que só quando o rei faz
anos é que se vê alguém com burca em Portugal. Quando é que os senhores
deputados dedicam algum tempo a legislar sobre coisas úteis para toda a
população?
No início da
noite assisti à antestreia
do documentário "Alice: Mulher Moderna". Parabéns ao Tiago Rosas e à
sua equipa e à Margarida Benevides.
No dia 18, passei a manhã em Vila Franca do
Campo numa visita em que o objetivo foi recolher plantas que possam ser usadas
em tinturaria vegetal, como o sanguinho, a nogueira, a tintureira, etc. De
tarde, continuei a leitura do livro sobre o “Chega”. Aconselho a leitura a
crentes e a não crentes.
Fartei-me de receber mensagens com orações por
parte de organizações que deviam ser laicas e de propaganda fascista, por parte
de pessoas que recebeu alguma instrução, mas parece-me que não são capaz de compreender
o que lê.
O domingo,
dia 19, foi passado em atividades domésticas e a pesquisar sobre o ocorrido em Vila
Franca do Campo em 1975. Li o texto de Joana Borges Coutinho na revista “Avenida
Marginal”. É bom sonhar, com uma sociedade melhor. Como escreveu o poeta, pelo
sonho é que vamos.
Descobri que
o açoriano, Eduardo Pontes, depois de ter sido expulso da sua terra, é homenageado
na Amadora. Santos de casa não fazem milagres!
19 de
outubro de 2025
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