segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Virusaperiódico (135)

 


Virusaperiódico (135)

 

No dia 17, continuei as minhas pesquisas sobre o ano de 1975 e voltei à leitura da revista “Avenida Marginal” iniciativa da editora Artes de Letras, iniciativa da Maria Helena Frias e do José Carlos.

 

Fiquei tão satisfeito com a saída da legislação que proíbe andar de cara tapada em público. Diz-se que é uma lei preventiva, pois parece que só quando o rei faz anos é que se vê alguém com burca em Portugal. Quando é que os senhores deputados dedicam algum tempo a legislar sobre coisas úteis para toda a população?

 

No início da noite assisti à antestreia do documentário "Alice: Mulher Moderna". Parabéns ao Tiago Rosas e à sua equipa e à Margarida Benevides.

 

No dia 18, passei a manhã em Vila Franca do Campo numa visita em que o objetivo foi recolher plantas que possam ser usadas em tinturaria vegetal, como o sanguinho, a nogueira, a tintureira, etc. De tarde, continuei a leitura do livro sobre o “Chega”. Aconselho a leitura a crentes e a não crentes.

 

Fartei-me de receber mensagens com orações por parte de organizações que deviam ser laicas e de propaganda fascista, por parte de pessoas que recebeu alguma instrução, mas parece-me que não são capaz de compreender o que lê.

 

O domingo, dia 19, foi passado em atividades domésticas e a pesquisar sobre o ocorrido em Vila Franca do Campo em 1975. Li o texto de Joana Borges Coutinho na revista “Avenida Marginal”. É bom sonhar, com uma sociedade melhor. Como escreveu o poeta, pelo sonho é que vamos.

 

Descobri que o açoriano, Eduardo Pontes, depois de ter sido expulso da sua terra, é homenageado na Amadora. Santos de casa não fazem milagres!

 

19 de outubro de 2025

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