Virusaperiódico
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No
dia 4, recebi uma inesperada visita de George Hayes, sendo uma das maiores
alegrias que tive este ano. Com 89 anos de idade, pensava que el já não saia de
casa. A ele devo muito do que sou hoje, nomeadamente a minha paixão pela
espeleologia, pelo pedestrianismo e a minha “veia naturalista”.
No
dia 5, comecei as minhas visitas (quase) diárias à praia e estive na Ribeira
Nova (Ribeira Seca de Vila Franca do Campo) a trabalhar na terra. De tarde,
estive a ler mais alguns textos sobre Antero de Quental.
No
dia 6, voltei à praia e passei pela Rua Nova da Misericórdia tenho observado
uma jovem pata-de-elefante (Beaucarnea recurvata), planta oriunda do
México que foi plantada no lugar de outra monumental que estava doente.
No
dia 7, destaco a visita ao jardim litoral de Santa Cruz (Lagoa), onde os cubres
(Solidago sempervirens), planta endémica dos Açores, estão prestes a
florir. A novidade está na construção de um edifício no espaço que não percebi
a que se destina. Se for para ficar fechado quase todo o ano antes não tivesse
passado do papel. Também passei pelo Parque Florestal da Chã da Macela e fiquei
com pena ao ver alguns animais em cativeiro.
Hoje,
dia do gato, caminhei no Pinhal da Paz, onde estive a identificar algumas
plantas e observei algumas aves, com destaque para a estrelinha (Regulus regulus
azoricus) que é a ave mais pequena da Europa.
Comecei
a leitura do romance “O Cavaleiro da Ilha do Corvo”, de Joaquim Fernandes.
8
de agosto de 2024
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