Virusaperiódico
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Hoje,
19 de agosto, o fogo continua a destruir a Madeira e os (ir)responsáveis
continuam a achar que eram autossuficientes, a pensar que as cabras e as
ovelhas bem escolarizadas eram capazes de comer apenas plantas invasoras e
poupar as nativas e endémicas e a não tomar quaisquer medidas preventivas, em
termos de ordenamento do território que implica uma reflorestação com espécies
nativas e mais resistentes aos fogos.
Comecei
o dia na Praia do Pópulo, desta vez com um banho para além das caminhadas e
exercícios físicos.
Acabei
a leitura do livro “Memórias Minhas”. Gostei muito de o ler, mas não mudei a
minha opinião sobre o autor Manuel Alegre. Comecei a leitura da “Confissão”, de
Mikhail Bakunine. O autor do prefácio, depois de afirmar que o autor era pouco
conhecido afirmou: “Bakunine voltará, pois, a ser actual no dia em que o homem
começar a achar insuportáveis o despotismo burguês e o despotismo proletário.”
Comecei
o dia 20 com uma ida à praia e com o passeio diário com os cães. Para além da
monda de algumas ervas, prossegui as minhas pesquisas sobre António Borges
Coutinho, durante o chamado verão quente e li as primeiras páginas do livro, de
Genki Kawamura, “Se os gatos desaparecessem do mundo”.
O
incêndio na Madeira continua e dois dos principais (ir)responsáveis políticos,
entre os quais o presidente do governo, estão de férias no Porto Santo. Que triste
exemplo!
20
de agosto de 2024
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