Virusaperiódico
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No
dia 9, fui à Courela buscar 2 bananeiras para participarem num cortejo de
oferendas em São Roque. As bananeiras de Vila Franca do Campo estão a ficar
famosas!
Continuei
a leitura do romance “O Cavaleiro da Ilha do Corvo”. Apreciei vários capítulos
sobre Água de Pau, nomeadamente sobre a sua gruta vulcânica e o seu escaravelho
cego. O autor associa muito bem a realidade com a ficção.
Recordo
que a descoberta do escaravelho se deve a investigadores da Universidade dos
Açores, da Universidade de La Laguna e da Universidade de Edinburgh, tendo eu
sido um dos micaelenses que os acompanhou, penso que no final da década de 80
do século passado e que a “redescoberta” da gruta aconteceu alguns anos antes
num “trabalho de campo” em que participei na companhia de George Hayes e Lúcia
Ventura. Dos investigadores recordo Paulo Borges e Pedro Oromi.
Li
e subscrevo o texto do jornalista Chris Christello sobre uma proposta para
utilização de pirotecnia silenciosa. Apetecia-me reproduzir a frase atribuída a
Albert Einstein: “a tradição é a personalidade dos imbecis”. Não o faço, pois
não quero ofender ninguém, mas se há tradições que devem ser mantidas, outras
há que devem ser colocadas imediatamente no caixote do lixo.
O
dia 10 foi um dia dedicado a limpezas no quintal no Pico da Pedra, ou melhor de
combate a duas plantas que apresentam um comportamento invasor: a bonita
lanterna-chinesa (Abutilon megapotamicum) e a não menos vistosa
trepadeira-azul ou bons-dias (Ipomoea indica).
Hoje,
grande parte da manhã foi dedicada a pesquisas históricas e a limpezas e a
tarde a leituras diversas e ao ciberativismo ambiental e não só.
11
de agosto de 2024
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