A Ritinha, o deputado e a sorte de varas
Está
a decorrer mais uma tentativa para legalizar a sorte de varas, uma prática
tauromáquica que incrementa a tortura animal. A sua eventual legalização será o
primeiro degrau para os insaciáveis adeptos da tortura virem reivindicar touradas
de morte para a Praça da Terceira.
Numa
das últimas tentativas ocorreu um episódio que merece ser relatado.
Por
iniciativa de um coletivo foi elaborado um texto a pedir aos deputados para
votarem contra a proposta de decreto que legalizava a sorte de varas. Como
forma de pressão, foi solicitado, a várias pessoas, o envio, por correio
eletrónico, do referido texto, o que aconteceu.
Uma
das pessoas que o fez chamava-se Rita e um dos deputados que tinha uma filha
com o mesmo nome, pensando que era ela respondeu-lhe nos seguintes termos:
Olá,
Ritinha,
Compreendo
as tuas preocupações com o bem-estar dos animais. Sei que os animais sofrem,
mas vou votar a favor, pois como sabes o pai gosta de touradas.
Nota-
Passados tantos anos, o texto podia não ser precisamente este, mas o sentido
era.
Não
me esqueci do nome do deputado, do partido a que pertencia e da ilha por onde
fora eleito.
Teófilo
Braga
2
de fevereiro de 2025
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