Virusaperiódico (52)
No
dia 14 de manhã, estive nas minhas pesquisas sobre a resistência à ditadura.
Estranho que muitos que foram seus servidores aparecem hoje como combatentes
pela liberdade. De tarde, tive uma agradável conversa com três alunas da
Universidade dos Açores que estão a fazer um trabalho sobre plantas usadas na
medicina popular.
No
dia 15, estive a divulgar nas redes sociais um texto sobre o trágico balanço de
touradas à corda este ano. Pelo menos 3 mortes e um número não conhecido de
feridos. Uma péssima prática do passado que teimam em preservar.
Comecei
o dia 16 a ler uma aberrante proposta governamental para o orçamento de estado:
IVA para cuidar dos animais- 23%; IVA para torturar animais (touradas) 6%. O
mundo às avessas!
De
manhã, participei numa atividade de voluntariado ambiental no Pinhal da Paz,
iniciativa dos Amigos dos Açores. Foram poucos, mas bons, os participantes. Para
uma árvore vingar não basta colocá-la na terra, é preciso cuidar dela ao longo
de muitos anos. A defesa do ambiente não se faz de pantufas!
No
dia 17, depois de passear com os cães estive a trabalhar num livro que verá a
luz do dia em 2015 e a transplantar algumas pequenas plantas que havia obtido
por sementeira. De tarde, voltei a ler William Morris e li o livro, de Luís
Machado, “A última conversa- Agostinho da Silva”.
17
de novembro de 2024
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