No dia 12,
de manhã estive na Biblioteca Pública de Ponta Delgada à procura de um texto de
António Borges Coutinho sobre as eleições à Presidência da República em que um
dos candidatos foi o general Humberto Delgado. Não encontrei, mas, por acaso,
encontrei outras informações inesperadas, entre elas um texto da autoria de
vários padres, um dos quais o padre António Pimentel Cassiano, sobre eleições
publicado, em 1979, no jornal “Farol das Ilhas”.
No mesmo
dia, de tarde estive, em Vila Franca do campo numa singela homenagem ao Padre
Cassiano, tendo encontrado entre o público assistente alguns que o trataram mal
aquando da sua chegada ao concelho. Entre eles, marcou presença um dirigente do
Movimento Separatista Estudantil /FLA que em 1975 se achava mais açoriano do
que eu e pensava que não eu não tinha lugar na minha terra e que devia fazer as
malas e “exilar-me” em Lisboa. Para ele, bom servidor de Salazar e Caetano, o
que era bom era o fascismo.
Ontem, o dia
foi excessivamente curto para os meus afazeres que foram a colheita e a limpeza
de bananas na Courela, o ativismo animal, contra a tortura de animais, o envio
de informações sobre plantas a solicitação de algumas pessoas, a pesquisa que
estou a fazer sobre o Estado Novo que de novo só tinha o nome, etc.
14 de junho
de 2024
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