Virusaperiódico
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No dia 15,
estive na Courela onde trabalhei no duro, sobretudo na limpeza de bananas e
bananeiras. Vi pela primeira vez abelhas a “trabalhar” nas flores das faias (Morella
faya). Na Ribeira Chã vi, também pela primeira vez, num quintal a
junça-mansa. O cansaço era tanto que ao
chegar a casa peguei no sono e quando acordei já era tarde para ir votar para a
eleição dos órgãos sociais da CASERMEL.
Depois de um
dia de quase descanso absoluto, o dia 17 foi dedicado à investigação histórica
em casa e na Biblioteca Pública de Ponta Delgada. Foi também o dia em que li
por completo o último livro, de Gabriel Garcia Márquez, “Vemo-nos em agosto”.
Nos últimos
dois dias (19 e 20) passei muito tempo a tratar de burocracias. Sempre que os
políticos falam em desburocratizar, já sei o que vai acontecer. Simplificam
umas coisas e complicam outras. Já agora recordo que acabaram com o papel
selado, menos uma despesa para o contribuinte que passou a pagar pela pesquisa
que é feita pelo funcionário para emitir uma segunda via de um documento.
Andei ontem
na minha vila natal a observar o litoral, está demasiado artificializado para o
meu gosto. Apreciei a plantação de um dragoeiro próximo da praia do Corpo
Santo.
Também ontem
dediquei parte do meu dia à luta contra a tortura de animais. Um combate
difícil numa altura em que nem os humanos são respeitados.
Hoje, foi o
dia mais longo e a noite mais curta deste ano. Bom solstício de Verão!
20 de junho
de 2024
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