Virusaperiódico (137)
O dia 25 foi
de muita chuva e de algumas cheias em algumas localidades da ilha de São
Miguel. Impedido de ir trabalhar na terra em Vila Franca do Campo, estive por
casa a ler o livro sobre o Chega, já mencionado, a trabalhar sobre alguns
acontecimentos ocorridos em 1975 e a selecionar fotografias de flores para um
livro que há-de vir.
No dia 26,
ainda devido ao mau tempo, continuei a selecionar fotografias e prossegui as
minhas leituras que, para além do livro referido, incidiram sobre depoimentos acerca
do ano de 1975, um deles de um militar da marinha que esteve em serviço numa
fragata nos Açores. Recebi, a título de oferta o livro “O meu nome é Emília del
Valle” de uma das minhas escritoras favoritas, Isabel Allende.
Dediquei
algumas horas do dia 27 ao ativismo ambiental, nomeadamente ao combate às
espécies vegetais invasores e à destruição do litoral por parte de obras que se
fazem apenas para aumentar o gasto de betão, um dos indicadores de progresso
para os ambientalistas governamentais, autárquicos e outros da nossa praça.
No dia 28,
de manhã continuei a dedicar-me à identificação de plantas e acabei a leitura
do livro sobre um partido saudosista do salazarismo. De tarde, estive durante
algum tempo na Biblioteca Pública de Ponta Delgada e dediquei algum tempo ao
associativismo ambiental.
Comecei o
dia 29 a fazer as últimas pesquisas, no jornal “Açores”, na Biblioteca Pública
de Ponta Delgada sobre o ano de 1975. Aquele jornal dirigido por Gustavo Moura
estava longe, muito longe, de ser isento.
De tarde,
assisti a uma sessão comemorativa
dos 100 anos do nascimento do escritor José Dias de Melo promovida pelo Clube
de Leitura da Associação de Solidariedade Social dos Professores- Delegação dos
Açores. Valeu a pena, tudo vale a pena …
29 de outubro de 2025

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