segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Assine

Petição Pela abertura do Pinhal da Paz ao Fim de Semana




Exmo. Senhor

Secretário Regional dos Recursos Naturais,

Considerando que o Pinhal da Paz é uma área que pela sua riqueza florestal proporciona condições ímpares para a educação ambiental informal;

Considerando que o Pinhal da Paz é uma área que oferece aos seus utentes momentos de lazer tão necessários à qualidade de vida e bem-estar de todos;

Considerando que o Pinhal da Paz é um recurso que deve estar à disposição das populações que têm o direito de o usufruir durante os seus tempos livres;

Os signatários, solicitam a V. Excelência a abertura do Pinhal da Paz todo o ano, nomeadamente no Outono e Inverno, durante os fins-de-semana com um horário que permita o seu usufruto, não só por residentes, mas também por quem nos visita.

Os peticionários

Assine aqui: http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N35260

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

BANIF

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Cenas da Vida Escolar Marciana


Mia

No dia 8 de Dezembro de 2012 pelas dez horas e quinze minutos dirigi-me, em sonhos, ao anfiteatro de uma escola secundária marciana para assistir a uma ação de sensibilização sobre proteção dos animais, promovida pela lista W candidata às eleições para a Associação de Estudantes da referida escola.
Foi com muita satisfação que me desloquei à referida sessão pois normalmente, pelo menos nos últimos anos, as candidaturas aos órgãos sociais da referida associação de positivo nada fazem para a formação dos jovens estudantes.
Foi com muita atenção que comecei a assistir à apresentação de um PowerPoint por uma representante da APAM - Associação de Proteção dos Animais de Marte que se fez acompanhar pela Mia, uma simpática cadelinha que por ela havia sido adotada.
Embora soubesse que na sala estavam algumas turmas consideradas difíceis, nunca esperei assistir ao episódio que deve envergonhar todo o corpo docente e os órgãos de gestão da mencionada escola. Com efeito, enquanto a oradora convidada estava a fazer a sua apresentação foi interrompida três vezes pelo mesmo aluno que, ora fez uma pergunta provocatória, ora fez afirmações que tiveram por único fim boicotar a sessão.
Depois de ter sido informado de que as intervenções da assistência seriam feitas no fim, logo no início da apresentação surgiu a seguinte pergunta: “senhora, aquela cadela tem pulgas?”. Um pouco depois, veio uma afirmação provocatória: senhora, aquele ali já matou um cão”. Não satisfeito com as tolices pronunciadas, voltou à carga, tendo afirmado que outro colega havia colocado piripiri na “coisa” de uma gata.
Não consegui assistir a tantos disparates ou melhor a tanta malcriação e com muita pena minha, pois a apresentação estava a ser bastante interessante, saí da sala. Não sei se o aluno foi devidamente repreendido ou não, mas tudo leva a crer que tal não aconteceu. Com efeito se a um aluno que ameaçou uma docente com uma faca (também existem em Marte) a repreensão limita-se a um dia de suspensão (“férias” para ele), para o aluno mencionado neste texto possivelmente terá sido suficiente uma simples repreensão verbal ou então um elogio pelo facto de ele ter sido comedido nas suas intervenções.
Tenho fortes razões para acreditar que nada terá acontecido, pois noutra escola do hemisfério sul do referido planeta, segundo me disseram, os castigos são semelhantes. Assim, a um aluno que cortou os pneus a um robot de um professor o castigo foi uns dias de suspensão e a realização de um PowerPoint sobre a violência na escola.

Tudo doido varrido

Não sei o que se passa naquele planeta, mas um extraterrestre contou-me que, para além de estarem a nascer menos crianças, as que nascem, em número que parece que está a crescer exponencialmente, apresentam graves problemas do foro psicológico ou psiquiátrico ou outro qualquer, que não foi capaz de especificar pois não tinha conhecimentos suficientes para os identificar.
Embora seja grave, o meu amigo considerou que as referidas maleitas, também, já estavam a atacar os pais dos alunos. A título de exemplo, mencionou casos de alguns pais que não valorizam a escola e dão cobertura a tudo o que os filhos fazem, desculpando os seus maus comportamentos e não se interessando pelos seus resultados, de tal modo que a sua única preocupação, transmitida aos professores e a alguns diretores de turma, é a de que eles estejam dentro do recinto das escolas, nos horários escolares.
Face a esta situação muitos professores marcianos que receberam formação específica para transmitirem conhecimentos de determinadas disciplinas/conteúdos estão a trabalhar em áreas distintas das suas, como a educação especial, ou estão, pura e simplesmente, a guardar os alunos em aulas de substituição, que nunca funcionaram bem em Marte mas que, segundo parece, são exemplares na Terra, ou nas salas de encaminhamento disciplinar ou mesmo nas próprias aulas pois há turmas onde a grande maioria não quer aprender.
Por último, o meu amigo também se referiu aos cursos profissionais que, sem alunos dignos deste nome, são uma grande fraude. A propósito destes, disse-me ele que alguns alunos, numa determinada turma, de uma escola da capital de um próspero país daquele planeta, quando chamados à atenção por um docente para o facto de ser necessário fazer uma determinada tarefa mandavam o professor para muito longe, para um “lugar” que por pudor não sou capaz de reproduzir aqui.
Felizmente na Terra nada disso acontece e se houver, neste relato, algo de semelhante ao que por cá ocorre não passa de mera coincidência.
T. Braga
(Correio dos Açores, nº 27335, 23 de Janeiro de 2013, p. 13)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Bendito foi o fruto?



A leitura do livro “Os três lugares de uma mulher”, publicado pela Edições Salamandra, no ano 2000, da autoria da professora e escritora natural de Vila Franca do Campo a residir em Lisboa, Natividade Ribeiro, fez-me recordar um pouco os trabalhos e muitas conversas que ouvi sobre o cultivo do ananás, o denominado rei dos frutos.
Na minha família não houve muitos cultivadores de ananases, a não ser uma tia minha, irmã do meu pai, que no seu quintal, na Boca da Canada, na Ribeira Seca, possuía uma estufa. Como se pode depreender, a produção era limitada e as receitas obtidas da venda dos ananases não era suficiente para o sustento da família, mas era como que um “subsídio de Natal” que equilibrava o orçamento. Os ananases que não tinham as dimensões suficientes para serem vendidos eram usados para a alimentação e para fazer algumas ofertas a vizinhos e a familiares.
A estufa que esteve a produzir durante várias décadas acabou por ser abandonada por várias razões: a primeira, pelo facto das receitas já não estarem a compensar, a segunda, por dificuldade em encontrar mão-de-obra especializada e pelo facto do único acesso à mesma se fazer pela porta principal da casa pelo que era um incómodo a passagem das leivas, dos incensos e de outros materiais necessários ao cultivo do ananás. Hoje, só restam as paredes e no seu interior cultivam-se alguns produtos agrícolas necessários à autossubsistência, como batateiras, cebolas, couves, etc.
Na Ribeira Seca de Vila Franca do Campo, para além de alguns produtores que possuíam muitas estufas que davam trabalho a muita gente, havia várias famílias que nos seus quintais ou em pequenas quintas possuíam uma ou duas estufas, a esmagadora maioria delas, hoje, abandonadas.
Para além dos pequenos e médios produtores de ananases, a grande maioria deles também trabalhava a terra, havia também, ao que me lembro, poucas pessoas que trabalhavam a tempo inteiro nas estufas, os estufeiros, a maioria já faleceu ou foi obrigada a emigrar, e os chamados leiveiros que iam ao “mato” apanhar as leivas que serviam de cama quente para as plantas. Para além destes últimos, cujo trabalho era sazonal, as estufas também davam trabalho, também temporário, a muitos jovens durante o período em que eram carregadas.
Fui assistindo à decadência da cultura do ananás e sensível às questões relacionadas com a proteção ambiental, também ia assistindo à degradação de algumas áreas protegidas, como a Serra Devassa ou a Reserva Natural da Lagoa do Fogo, em virtude da extração de leivas para o que restava das estufas ainda em produção. A minha consciência levou-me a, através da associação Amigos dos Açores, denunciar esta situação, primeiro a nível regional junto da secretaria que tutelava do ambiente e depois junto da Provedoria de Justiça, em virtude das autoridades regionais estarem a ser cúmplices da destruição do nosso património natural por não fazerem uma fiscalização que impedisse que as leis não fossem cumpridas.
Neste processo assisti a um pouco de tudo, desde a incompreensão de alguns cultivadores de ananases que alegremente estavam a caminhar para uma situação insustentável já que o preço das leivas era cada vez maior e não havia uma procura de alternativas, como parece que hoje existem, até à mentira ao Provedor de Justiça por parte do Governo Regional dos Açores que garantiu que havia fiscalização permanente na Reserva da Lagoa do Fogo, quando tal não acontecia e o número de vigilantes era tão reduzido que nem humanamente seria possível.
Há poucos dias, passadas mais de duas décadas, ainda tive o “prazer” de ouvir um cultivador de ananases que é tido como protetor do ambiente e do património natural, adepto de uma agricultura sem químicos e com elevadas preocupações sociais, atirar-me à cara que eu era um dos responsáveis pelas dificuldades por que passava o fruto rei. Enfim, incompreensões e feridas que não se curaram com o tempo…
Por último, não queria deixar aqui de recordar que na minha rua convivi com várias pessoas que tinham estufas e que sempre que falavam em frutos, estavam sempre a referir-se ao ananás. Lembro-me de numa das casas que era visitada mensalmente pela “Sagrada Família” aquando das orações, um dos membros da família, que sofria de doença “mental”, ao rezar a Ave-maria dizer o seguinte: “Ave-maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e
bendito é o fruto (e acrescentava) do ananás …”
Teófilo Braga
(Correio dos Açores, nº 27329, 16 de Janeiro de 2013, p.13)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Maravilhar-se


Maravilhar-se com Rachel Carson

No final do ano passado, como forma de celebrar o quinquagésimo aniversário da publicação da primeira edição do livro “Primavera Silenciosa” (Silent Spring) e simultaneamente o quinquagésimo aniversário do movimento ecológico moderno, a associação portuense Campo Aberto e as Edições Sempre em Pé editaram o pequeno livro de Rachael Carson, “Maravilhar-se: reaproximar a criança da natureza” (The Sense of Wonder).

Com um texto excecional, o livro “Maravilhar-se: reaproximar a criança da natureza” possui fotografias, onde a paisagem dos Açores está presente, de onze fotógrafos, quatro dos quais residem em Ponta Delgada, sendo dois deles naturais dos Açores.

A grande lição deste livro, apoiado pelo Programa Gulbenkian Ambiente, que merecia uma maior divulgação entre nós, é a de que “ para que uma criança mantenha vivo o seu sentido inato do que é maravilhoso sem que lhe tenha sido dado tal presente pelas fadas, ela necessita um adulto com quem possa partilhá-lo, redescobrindo com ele a alegria, o entusiasmo e o mistério do mundo em que vivemos”.

Maior divulgação, e mais do que isso uma leitura atenta por todos os adultos, merecia ter o clássico do pensamento ecológico “Primavera Silenciosa”, numa altura em que, a par dos benefícios da indústria química para a sociedade, existe uma falta de segurança para o consumo pois, como muito bem escreveu Lúcia Fernandes, na revista Ar Livre nº 21, o crescimento da referida indústria “ não foi acompanhado de uma maior regulação e de melhor precaução”.

No seu livro “Primavera Silênciosa”, Raquel Carson denunciou a presença do DDT (sigla de Dicloro-Difenil-Tricloroetano), um inseticida barato e altamente eficiente, nas cadeias alimentares e a sua acumulação nos tecidos dos animais e do homem, podendo originar cancros. Carson, também, “mostrou que uma única aplicação de DDT, numa exploração agrícola, matava insetos durante semanas e meses e, não só atingia as pragas, mas um número incontável de outras espécies, permanecendo tóxico no ambiente mesmo após a sua diluição pela chuva”.

A sua denúncia não foi bem aceite por toda a sociedade, alguns altos funcionários e algumas indústrias químicas, curiosamente algumas das mesmas que hoje apresentam os OGM como uma alternativa ao uso de pesticidas, participaram numa vil campanha de difamação da autora. Na altura, para além de ter sofrido ameaças judiciais, a sua integridade foi ridicularizada, tendo sido mesmo considerada “histérica” e o livro foi acusado, e ainda hoje o é, de apresentar “visões alarmistas” e de ser uma “mistura híbrida de ciência e ficção “.

Apesar de tudo, Rachel Carson não baixou os braços o que fez com que o Presidente John F. Kennedy e o Congresso tenham respondido positivamente à sua denúncia, tendo daí resultado a criação de legislação que proibiu alguns inseticidas e que levou à redução do uso de outros ou ao seu condicionamento.

O livro “Primavera Silenciosa” teve um impacto enorme junto do cidadão comum pois Rachel Carson foi capaz de redigir uma obra que era simultaneamente de investigação e de divulgação, tendo-o escrito “num estilo claro e simples, mas literáriamente irrepreensível e mesmo atraente”.

Raquel Carson, com a sua obra, deu um contributo importantíssimo à consciencialização do público para a vulnerabilidade da natureza face à intervenção humana, fez com que crescesse o número de pessoas que passou a preocupar-se com os problemas da conservação da natureza e com a extinção de espécies.

O livro “Primavera Silenciosa” segundo Edward O. Wilson., conhecido biólogo americano, “aplicou um choque galvânico na consciência pública e, como resultado, infundiu ao movimento ambientalista uma nova substância e significado”.

Mais do que os perigos do DDT, terá sido o questionar a confiança cega no progresso científico e tecnológico que terá causado a maior polémica.

Hoje, o movimento ambientalista parece que nada aprendeu!

Teófilo Braga

(Correio dos Açores, nº 27324, 10 de Janeiro de 2013, p.19)

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2012: O POSITIVO E O NEGATIVO NO AMBIENTE




Como é habitual, sempre que se inicia ou termina um ano a comunicação social costuma fazer um balanço ao ano que está a terminar ou que já terminou e como é da praxe enumeram-se aspetos positivos e aspetos negativos.

Para quem, como eu, entende que ambiente é um conceito que é muito mais amplo do que natureza e que as questões ambientais são questões sociais e que portanto os problemas ambientais só terão solução se houver profundas mudanças sociais, tanto a nível da produção como do consumo e no modo de organização das sociedades, fazer o exercício que me foi solicitado – indicar três pontos positivos e três pontos negativos relacionados com o ambiente não é tarefa fácil e as escolhas são carregadas de muita subjetividade. Apesar do exposto, foi com agrado que aceitei o desafio, esperando não desiludir por não satisfazer na íntegra o pedido.

Vou começar por apresentar a grande preocupação ou aspeto negativo que está relacionada com a orgânica do governo regional recentemente empossado. A junção de várias áreas, como a agricultura, a pecuária, a conservação da natureza, as florestas, o mar, etc. sob o chapéu dos recursos naturais não é mera distração. Trata-se, sim, da opção de desvalorizar um dos pilares do mais que duvidoso conceito de desenvolvimento sustentável. Com efeito, sabendo-se que como reflexo das más políticas seguidas a nível nacional e regional, resultantes da adesão fervorosa ou titubeante ao neoliberalismo económico, o pilar “social” tem vindo a ser corroído e o pilar “ambiente” tem vindo a ser menosprezado, restando apenas o incentivo ao pilar “economia”, este ao serviço dos grandes grupos económicos.

Embora o dinamismo das secretarias dependa da política global adotada pelos governos, é inegável que aquele está fortemente associado às capacidades e motivações dos respetivos titulares. Apesar disso, o ambiente pelo menos institucionalmente teve mais peso na orgânica dos governos dos Açores, entre 15 de Novembro de 2000 e 16 de Novembro de 2004, durante a vigência do VIII Governo Regional dos Açores. Depois desta data, o seu peso foi declinando e com o atual governo assistiu-se ao culminar do retrocesso que foi iniciado em governos anteriores que exageraram na construção de infraestruturas “sobredimensionadas” ou em projetos de utilidade duvidosa, como os “arranjos” nas margens da Lagoa das Furnas ou o que está a ser feito nas Sete Cidades, embora não saiba se é ou não para avançar a “famosa” praia fluvial.

A recente reconfirmação por parte do Secretário Recursos Naturais de que a famigerada valorização energética de resíduos é um projeto para avançar por parte da AMISM é um dos maiores atentados ambientais e à economia dos Açores. Com efeito, como já por diversas vezes afirmamos, trata-se de um modelo de eliminação de resíduos que não serve à região, porque apesar da evolução as incineradoras são um método
obsoleto e insustentável de tratar os resíduos.

Num artigo publicado recentemente no Diário de Notícias, sobre o caso da Madeira, cujo incinerador já foi referido como exemplo pelo Dr. Ricardo Silva, o Doutor Hélder Spínola, depois de mencionar os prejuízos económicos para aquela região por ter optado por aquele modelo de “tratamento de resíduos”, referiu-se que aquele “nunca conseguirá competir com este potencial de obtenção de dividendos financeiros e criação de empregos que a reciclagem e a produção de biogás permitem”.

Enfim, nesta terra continuamos com a mania das grandezas e não se aprende com os erros dos outros. Até quando?

Por economia de espaço passo de imediato a referir ao que de positivo aconteceu ao longo de 2012.

Um dos maiores problemas com que se debate a sociedade açoriana, e não só, é a apatia ou mesmo o medo que leva a que a maioria das pessoas não participe mesmo em questões que lhe dizem diretamente respeito, como a defesa de regalias sociais que foram conquistadas com muito sacrifício, pelo que é extremamente positiva a adesão de voluntários, ano após ano, à campanha SOS-Cagarro.

A contrastar com a, pelo menos aparente, inatividade das associações ambientalistas, verifica-se que um crescente setor da sociedade está a despertar para a causa do bem-estar animal/direitos dos animais, nomeadamente dos animais de companhia. É extremamente positivo o trabalho das associações animalistas e a adesão às mesmas ou às suas campanhas por parte da juventude.
Outra medida que só a sua aplicação dirá se será positiva ou negativa foi a aprovação de legislação que proíbe as culturas comerciais de transgénicos, nos Açores. A grande objeção que levanto é acerca da porta aberta que a lei deixa para eventuais ensaios e testes de campo.

Espero que, em 2013, os cultivadores de milho transgénico não adquiram o estatuto de investigadores científicos e que não troquem a agropecuária pela “ciência” de aproveitar as falhas ou omissões não pensadas ou propositadamente deixadas nas leis para que estas possam ser contornadas.

Teófilo Braga