Virusaperiódico (118)
O dia 23 foi dedicado à fotografia de flores.
Passei pela Mata do Dr. Fraga, na Maia, mas não
foi possível entrar, pois estava fechada “devido a manutenções”. Espero que não
demorem muito!
Estive a fotografar no centro da freguesia das
Furnas, tendo encontrado um bonito exemplar de cedro-de-oregão no adro da
igreja. Colhi imagens de uma bonita nogueira-do-cáucaso, no parque de
estacionamento perto da ermida mandada construir por José do Canto e visitei a
Mata-Jardim criada por aquele ilustre açoriano.
Na Mata-Jardim, fiz uma caminhada até ao Salto do
Rosal, tendo fotografado algumas das poucas flores existentes nesta altura do
ano.
Em casa, estive, no computador, a identificar as
plantas fotografadas e retomei a leitura do livro “Mel sem abelhas”, de Judite
Canha Fernandes.
No dia 25 andei pela Serra Devassa e apesar do
muito nevoeiro consegui observar o que queria e o que não esperava ver.
O gigante, planta invasora, já tomou conta da
paisagem, qualquer dia está a chegar à Covoada. A zona envolvente à Lagoa do
Canário está num pandemónio: vi endémicas arrancadas, vi que a zona das
nascentes que no passado estava impecável e onde se podia observar várias
endémicas, algumas raras, está interdita a visitas já há muito tempo e parece
que não há vontade para a recuperar. Fiquei triste!
Comecei a ler o livro, de Aníbal Pires, “Entre
Pausas- Crónicas do Diário Insular (2022-2024)”. Estou a gostar, sobretudo das
crónicas “pouco políticas”.
No Pico da Pedra, continuo a observar incensos em
floração, quando tal costuma acontecer nos meses de fevereiro e março. O que se
está a passar?
25 de julho de 2025
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