terça-feira, 14 de junho de 2022

Homenagem a todos os madeirenses no Lançamento do Livro "Mata do Dr. Fraga-Herança Viva de um madeirense"

 


No Lançamento do livro “Mata do Dr. Fraga- Herança Viva de um Madeirense” - Homenagem a todos os madeirenses

Este livro é, em primeiro lugar, a homenagem a um homem bom, um “dos grandes beneméritos da terra”, no dizer de Carreiro da Costa e “um grande amigo dos pobres e um pai carinhoso dos pequeninos”, segundo Oliveira San-Bento. É também um reconhecimento a um homem apaixonado pela floricultura e arboricultura.

O facto de o local de lançamento ser na Casa da Madeira leva-me a estender o meu agradecimento a todos os madeirenses, independentemente da sua condição social, que desde o povoamento dos Açores até aos nossos dias têm pelo seu trabalho ou intervenção social contribuído para a construção de uns Açores melhores.

Não querendo muito personalizar, nem ser exaustivo na enumeração, recordo que só na primeira metade do século passado foram 11 os médicos madeirenses, todos formados na Escola Médico-cirúrgica do Funchal, que exerceram a sua profissão nos Açores.

Ao longo da minha vida conheci madeirenses das mais variadas profissões, nomeadamente pescadores, agentes da PSP, professores dos vários níveis de ensino, juristas, funcionários públicos, empresários, médicos, sindicalistas, etc., alguns dos quais marcaram-me de alguma forma ou foram importantes na vida de familiares.

Homenageando todos os madeirenses, recordo alguns deles:

 Gilberto Nóbrega, que me tirou as primeiras fotografias para serem enviadas, como postal de Boas-Festas, a meu pai emigrado no Canadá.

Anabela Sarmento, jurista e depois notária, que me convidou para fazer parte de uma lista corrente à eleição de delegados sindicais na Escola Padre Jerónimo Emiliano de Andrade, em Angra do Heroísmo.

Clarisse Canha, que é um exemplo na luta pela igualdade de género, sendo a principal impulsionadora da Umar na ilha de São Miguel.

Ivo Nunes, meu professor de uma das cadeiras pedagógicas, na Universidade dos Açores e depois deputado pelo PSD na Assembleia Legislativa Regional da Madeira que foi presidente da Casa da Madeira.

Jorge Homem de Gouveia, médico pediatra de um familiar e de muitos açorianos, que durante 27 anos presidiu à Comissão Organizadora das Jornadas Médicas das Ilhas Atlânticas.

Liberato Fernandes, que me amparou nos primeiros passos no cooperativismo, tendo depois sido guiado pelo pensamento do pensador, pedagogo e político António Sérgio.

Teófilo Braga

13 de junho de 2022

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