sexta-feira, 17 de junho de 2022

MATA DO DR: Fraga- Um espaço de educação ambiental

 


MATA DO DR: Fraga- Um espaço de educação ambiental

 

Com este livro homenageamos um homem bom, um “dos grandes beneméritos da terra”, no dizer de Carreiro da Costa e “um grande amigo dos pobres e um pai carinhoso dos pequeninos”, segundo Oliveira San-Bento.

 

É também um reconhecimento a um apaixonado pela floricultura e arboricultura, ao homem que esteve na origem da criação da Santa Casa da Misericórdia da Maia, sendo seu provedor, o primeiro, entre 27 de outubro de 1919 e 14 de dezembro de 1941.

 

A Mata do Dr. Fraga, que felizmente foi adquirida pela Junta de Freguesia da Maia, em 2005, e depois aberta ao público em 2008, depois de bem conseguidas obras de requalificação, para além de constituir um excelente espaço de recreio e de poder vir a tornar-se um Pólo de atração turística para a freguesia da Maia, também poderá constituir um imprescindível recurso de educação ambiental para as escolas da Maia e de outras localidades da ilha de São Miguel.

 De acordo com o arquiteto Fernando Pessoa o jardim, por ser um espaço diferenciado de lazer tem a capacidade de despertar a curiosidade sobre as plantas, criando condições próprias à implementação de ações que promovam, junto aos visitantes, grupos escolares e comunidades locais, a perceção dos impactos da ação humana sobre o meio ambiente e a consciência sobre os efeitos negativos da perda da biodiversidade, motivando-os a participarem de um ciclo de desenvolvimento sustentável”, por isso é um dos locais ideais para a educação ambiental não formal.

 

A Mata do Dr. Fraga, pela coleção de plantas que possui, tem o potencial de servir, segundo Júlia Wilison, fora das quatro paredes de uma sala de aula, para o ensino:

- Da incrível diversidade do Reino Vegetal;

- Das relações complexas que as plantas desenvolvem com o ambiente;

- Da importância das plantas em nossas vidas, em termos económicos, culturais e estéticos;

- Das principais ameaças que a flora mundial enfrenta e das consequências da extinção das plantas;

 

Com um pouco de boa vontade, através da interação das instituições locais é possível a criação de um programa educativo que permita que os visitantes apreciem a natureza como um todo, adquiriram habilidades práticas e conceitos teóricos para conservação, reprodução de plantas e desenvolvem atitudes, comportamentos e habilidades necessários para solucionar problemas ambientais e para impedir que eles se repitam no futuro.

 

Teófilo Braga

15 de junho de 2022

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