MATA DO
DR: Fraga- Um espaço de educação ambiental
Com
este livro homenageamos um homem bom, um “dos grandes beneméritos da terra”, no
dizer de Carreiro da Costa e “um grande amigo dos pobres e um pai carinhoso dos
pequeninos”, segundo Oliveira San-Bento.
É
também um reconhecimento a um apaixonado pela floricultura e arboricultura, ao
homem que esteve na origem da criação da Santa Casa da Misericórdia da Maia,
sendo seu provedor, o primeiro, entre 27 de outubro de 1919 e 14 de dezembro de
1941.
A
Mata do Dr. Fraga, que felizmente foi adquirida pela Junta de Freguesia da
Maia, em 2005, e depois aberta ao público em 2008, depois de bem conseguidas
obras de requalificação, para além de constituir um excelente espaço de recreio
e de poder vir a tornar-se um Pólo de atração turística para a freguesia da
Maia, também poderá constituir um imprescindível recurso de educação ambiental
para as escolas da Maia e de outras localidades da ilha de São Miguel.
De acordo com o arquiteto Fernando Pessoa o
jardim, por ser um “espaço diferenciado de lazer tem a
capacidade de despertar a curiosidade sobre as plantas, criando condições
próprias à implementação de ações que promovam, junto aos visitantes, grupos
escolares e comunidades locais, a perceção dos impactos da ação humana sobre o
meio ambiente e a consciência sobre os efeitos negativos da perda da biodiversidade,
motivando-os a participarem de um ciclo de desenvolvimento sustentável”, por
isso é um dos locais ideais para a educação ambiental não formal.
A
Mata do Dr. Fraga, pela coleção de plantas que possui, tem o potencial de
servir, segundo Júlia Wilison, fora das quatro paredes de uma sala de aula,
para o ensino:
- Da incrível diversidade do Reino
Vegetal;
-
Das relações complexas que as plantas desenvolvem com o ambiente;
- Da importância das plantas em nossas
vidas, em termos económicos, culturais e estéticos;
- Das principais ameaças que a flora
mundial enfrenta e das consequências da extinção das plantas;
Com
um pouco de boa vontade, através da interação das instituições locais é
possível a criação de um programa educativo que permita que os visitantes apreciem
a natureza como um todo, adquiriram habilidades práticas e conceitos teóricos
para conservação, reprodução de plantas e desenvolvem atitudes, comportamentos
e habilidades necessários para solucionar problemas ambientais e para impedir
que eles se repitam no futuro.
Teófilo Braga
15 de junho
de 2022
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