quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Virusaperiódico (53)

 




Virusaperiódico (53)

 

Antes do Sol nascer e depois do pôr-do-sol, no dia 18, estive a trabalhar num livro sobre plantas que espero estar pronto para ir para a tipografia no início do próximo ano.

 

De manhã, estando à espera de uma consulta médica, fui avisado da morte de Joaquim Pagarete que conheci há alguns anos quando ele esteve em Ponta Delgada e com quem mantive contacto até recentemente. Da última vez que falei com ele, embora sentisse pela sua voz que não estava bem, notei que havia alguma esperança de recuperação.

 

Joaquim Pagarete, respeitador de opiniões diferentes da sua, foi um exemplo de cidadania e de luta por um mundo melhor, com mais justiça social e mais paz.

 

Acabei a leitura do romance utópico de William Morriz que me foi oferecido, por ocasião do meu aniversário, pelo seu editor Ernesto Rezendes.

 

No dia 19, de manhã, acabei a seleção das plantas para figurarem no próximo livro e selecionei as primeiras fotografias. De tarde, estive a fazer pesquisas na Biblioteca Pública de Ponta Delgada que desta vez foram bem-sucedidas. No fim do dia deliciei-me com a leitura do “Mestre dos Batuques”, de José Eduardo Agualusa.

 

O dia 20 foi dedicado, de manhã às plantas do quintal e a leituras diversas. A tarde foi preenchida com a revisão de textos e com mais uma ida a um hospital para exames médicos.

 

Os correios trouxeram-me boas notícias, ou melhor, duas prendas. O catálogo da exposição “Cores da Terra: a tinturaria nas ilhas”, do Museu Francisco de Lacerda, de São Jorge, e o livro “Intervir na Paisagem”, oferta do seu autor Fernando Santos Pessoa.

 

Triste foi a notícia do falecimento da Céu. A Madeira (e o mundo) perdeu uma apaixonada por plantas e jardins.

 

20 de novembro de 2024

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