Virusaperiódico (53)
Antes
do Sol nascer e depois do pôr-do-sol, no dia 18, estive a trabalhar num livro
sobre plantas que espero estar pronto para ir para a tipografia no início do
próximo ano.
De
manhã, estando à espera de uma consulta médica, fui avisado da morte de Joaquim
Pagarete que conheci há alguns anos quando ele esteve em Ponta Delgada e com
quem mantive contacto até recentemente. Da última vez que falei com ele, embora
sentisse pela sua voz que não estava bem, notei que havia alguma esperança de
recuperação.
Joaquim
Pagarete, respeitador de opiniões diferentes da sua, foi um exemplo de cidadania
e de luta por um mundo melhor, com mais justiça social e mais paz.
Acabei
a leitura do romance utópico de William Morriz que me foi oferecido, por
ocasião do meu aniversário, pelo seu editor Ernesto Rezendes.
No
dia 19, de manhã, acabei a seleção das plantas para figurarem no próximo livro
e selecionei as primeiras fotografias. De tarde, estive a fazer pesquisas na
Biblioteca Pública de Ponta Delgada que desta vez foram bem-sucedidas. No fim
do dia deliciei-me com a leitura do “Mestre dos Batuques”, de José Eduardo
Agualusa.
O
dia 20 foi dedicado, de manhã às plantas do quintal e a leituras diversas. A
tarde foi preenchida com a revisão de textos e com mais uma ida a um hospital
para exames médicos.
Os
correios trouxeram-me boas notícias, ou melhor, duas prendas. O catálogo da
exposição “Cores da Terra: a tinturaria nas ilhas”, do Museu Francisco de
Lacerda, de São Jorge, e o livro “Intervir na Paisagem”, oferta do seu autor
Fernando Santos Pessoa.
Triste foi a notícia do falecimento da Céu. A
Madeira (e o mundo) perdeu uma apaixonada por plantas e jardins.
20
de novembro de 2024
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