Virusaperiódico (48)
Neste
primeiro dia de novembro, de quase inverno, estive grande parte da manhã a
descarregar ficheiros de uma organização de malfeitores que deu pelo nome de
PIDE/DGS. Não compreendo como há gente que anda a suspirar pelos
salazarismo/marcelismo. São filhos biológicos ou ideológicos da ditadura que se
dizem democratas.
Hoje,
foi dia de receber más notícias relacionadas com a saúde de pessoas conhecidas.
Será que para elas melhores dias virão!?
Comecei
o segundo dia do mês a trabalhar um pouco sobre a bibliografia de Lúcio Miranda
e com a leitura de alguns poemas de Manuel Barbosa. Do seu livro Incerta Via,
transcrevo um extrato do poema “Contra os incendiários”:
Ó
assassinos das árvores
Assassinos
de florestas
Assassinos
de homens
Em
massa
Para
quando a justiça?
…
Estará
o dinheiro
Monstro
sem rosto
Escondido
por trás deste ódio à vida?
Homens
De
loucura em loucura
Fazeis
do mundo pandemónio
Até
à destruição TOTAL (?)
Grande
parte do dia foi passada na Ribeira Nova a preparar terreno para novas plantações.
Com alguma tristeza verifiquei que um abacateiro da variedade Hass estava
tombado. Tratou-se de uma árvore que não morreu de pé! Plantei um abacateiro e
uma sumaúma.
3
de novembro de 2024