sábado, 2 de novembro de 2024

Virusaperiódico (48)

 


Virusaperiódico (48)

 

Neste primeiro dia de novembro, de quase inverno, estive grande parte da manhã a descarregar ficheiros de uma organização de malfeitores que deu pelo nome de PIDE/DGS. Não compreendo como há gente que anda a suspirar pelos salazarismo/marcelismo. São filhos biológicos ou ideológicos da ditadura que se dizem democratas.

 

Hoje, foi dia de receber más notícias relacionadas com a saúde de pessoas conhecidas. Será que para elas melhores dias virão!?

 

Comecei o segundo dia do mês a trabalhar um pouco sobre a bibliografia de Lúcio Miranda e com a leitura de alguns poemas de Manuel Barbosa. Do seu livro Incerta Via, transcrevo um extrato do poema “Contra os incendiários”:

 

Ó assassinos das árvores

Assassinos de florestas

Assassinos de homens

Em massa

Para quando a justiça?

Estará o dinheiro

Monstro sem rosto

Escondido por trás deste ódio à vida?

 

Homens

De loucura em loucura

Fazeis do mundo pandemónio

Até à destruição TOTAL (?)

 

 

Grande parte do dia foi passada na Ribeira Nova a preparar terreno para novas plantações. Com alguma tristeza verifiquei que um abacateiro da variedade Hass estava tombado. Tratou-se de uma árvore que não morreu de pé! Plantei um abacateiro e uma sumaúma.

 

3 de novembro de 2024

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Virusaperiódico (47)

 


Virusaperiódico (47)

 

No dia 28 estive a ler um conjunto de textos de e sobre Sacuntala de Miranda e de Lúcio de Miranda. De Lúcio de Miranda li parte das “Breves Noções sobre Os Métodos da Geometria”, editado em Nova-Goa, em 1940. De sua filha, Sacuntala de Miranda, comecei a leitura de “A Base Demográfica” da obra “Portugal da Monarquia para a República”, dirigida por Joel Serrão e A.H. de Oliveira Marques.

 

O dia 29 foi quase todo dedicado à leitura do último livro de Onésimo Teotónio Almeida, “Diálogos Lusitanos”. Coloquei na terra algumas sementes de abacate da variedade Hass e estive a investigar sobre plantas usadas na tinturaria nos Açores.

 

Esperava que a obra de Santa Engrácia chegasse ao fim no dia 30. Enganei-me!

 

De madrugada, estive a redigir um texto sobre a murta. Dado o seu uso na medicina popular, Armando Cortes Rodrigues, “No Cancioneiro Geral dos Açores”, deu a conhecer a seguinte quadra:

 

Aquele que estiver doente

Vá tomando chá de murta

Que os remédios de botica

Põem a vida mais curta

 

De manhã, li mais algumas páginas do livro de Onésimo Almeida e a tarde foi passada a cuidar das abelhas e na colheita de bananas cujo pico, este ano, já foi ultrapassado.

 

Acabei o mês de outubro com uma visita ao dentista e à tipografia Nova Gráfica, onde fui buscar alguns exemplares da versão em língua inglesa do livro “A família Miranda-resistência e multiculturalidade”.

 

Para acabar bem o mês recebi 6 livros da autoria do Dr. Manuel Barbosa oferecidos por um seu sobrinho. A obra de Santa Engrácia ficou a poucos minutos da sua conclusão.

31 de outubro de 2024.