Virusaperiódico (125)
No dia 4 de setembro, voltei aos arquivos da PIDE e fiquei a saber que esta
até seguia quem ia ao cemitério colocar flores na campa de uma pessoas de
família. Que lindo regime? Deixa saudades a quem?
De manhã, fui contatado por pessoa amiga porque tinha sido encontrada uma
ave, uma Ibis-preta (Plegadis falcinellus), que estava debilitada ou
mesmo doente. Foram feitos vários telefonemas com nenhum sucesso: as entidades
não estavam disponíveis ou ninguém atendia. Para que serve o Centro de
Reabilitação de Aves de São Miguel? Para propaganda? (https://www.facebook.com/groups/FOTOSDEAVESNOSACORES/posts/3607941916017961/)
No fim do dia voltei às plantas e retomei o trabalho que ando a fazer sobre
flores e sua utilização ao longo dos tempos.
O dia 6 foi passado em Vila Franca. Primeiro, na Courela (Boca da Canada) a
limpar bananeiras e bananas. Destaco o surgimento das primeiras goiavas (araçás)
maduras. Depois, na Ribeira Nova e na Ladeira, a roçar silvas, a arrancar
algumas ervas ditas daninhas e a fazer alguma (muito pouca) poda em verde.
A minha grande surpresa ao chegar à Ribeira Nova foi encontrar, no meu
terreno, um coelho “doméstico”, muito bonito. Como terá ido lá parara?
Depois de cerca de 60 anos, voltei a saborear os frutos do barrileiro, que conhecíamos
na Ribeira Seca pelo nome de magnólia. Verifiquei, também, que algumas nogueiras
frutificaram pela primeira vez.

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