Virusaperiódico (130)
Sábado é dia de descansar a vista e de martirizar o corpo e alegrar a alma.
Assim, neste dia 27, depois do corte de dois ramos de uma árvore no quintal e
do corte das ervas, andei pela Courela e pela Ribeira Nova, na Ribeira Seca de
Vila Franca do Campo.
Na Ribeira Nova, continuei a trabalhar, às vezes como servente de pedreiro
e outras a fingir de pedreiro, numa escada da ribeira para a Ladeira. Colhi, os
últimos abacates e os últimos jambos. Estive a inspecionar as colmeias e
cheguei à conclusão que em breve tenho de extrair o mel.
Ao chegar a
casa, li mais umas páginas do livro “Peregrinação às Fontes, do filósofo, poeta, artista, ativista católico e ativista da não
violência,
Lanza del Vasto. Apreciei a seguinte citação, atribuída a Goethe: “O melhor
governo é o que melhor nos ensina a governarmo-nos a nós próprios”. Por
sobrevalorizem a representação, os líderes partidários querendo serem eles,
através dos seus partidos, os representantes da plebe, tudo fizeram para que a
ignorância reine nos eleitores, de tal modo que estes não são capazes de ler um
programa de uma candidatura, nem sabem distinguir uma notícia falsa, por mais absurda
que pareça, de uma verdadeira.
No fim do dia,
maravilhei-me com a leitura de mais umas páginas do livro “Casa Mãe”, de Paula
Cabral.
Assisti pela primeira
vez, na RTP-Açores, este ano, a um debate sobre as eleições autárquicas. Apenas
porque o concelho em causa era o de Vila Franca do Campo, a terra onde nasci. Primeiro
pensava que Eugenia Leal seria claramente vencedora, agora estou com dúvidas
porque Graça Ventura Melo, recolhe muitas simpatias e não tem os anticorpos que
tinha o anterior presidente.
Que ganhe a candidatura
que tiver mais votos conscientes (o que é difícil nos dias de hoje)!
27 de setembro de 2015
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