Poema de
Júlio Oliveira
ao Teófilo
Soares Braga
das vidas
inominadas e dos apelidos sem nome
reconduzes na
candeia luminosa das ruas sem espaço
o seu tempo
no nosso tempo tão escasso
de conter as
pessoas sem tanto ou quanto renome
na memória
colectiva de uma terra
sem margens
expressivas para comendas
sem justiça
civil que nos mereça louvar
senão pelo
demérito de quem dá mérito
que o repões
com tanto brio na sua justiça de o julgar
vila-franquense
que tu também vida exemplar
das vidas
tantas que tu nomeaste
dos exemplos
máximos que tu louvaste
trouxeste do
céu as memórias de quem revelou
ao mundo os
dons que gratuitamente doou:
e tu
vila-franquense sem manchas nódoas nem feitios
que sempre
soubeste onde andavas
sopras
somenos os méritos pelos favores
e trazes à
baila tanto os fervores
de quem se
revelou digno das tuas palavras
assim
despeço-me de ti ó digna vida
que de
prometida a exemplar a remetida
para a
cápsula eterna dos que eternos
na história
desta terra de gente ilustre
por mais que
nos digam que tanto custe
valer a pena
contar a nossa história
brindemos
então à tua memória
e façamos um
banquete juntos ó açorianos
aos acéfalos
dos próximos anos!
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