Virusaperiódico (38)
No dia 25 li o conto “Caetaninho da Praia- Dez mil reis e uma carta, noites de ópera no areal e premonição da morte”, de Tomaz Borba Vieira. Foi um bom complemento ao que sobre o “Caetaninho” escreveu Miguel Puim, no livro mencionado anteriormente.
Comecei a leitura do livro “O «25 de Abril» na Madeira: Tensões Sociais e políticas em 1974-75 à luz da imprensa regional”, baseado numa tese de doutoramento de Lino Bernardo Martins. É pena que nos Açores não haja nenhum estudo aprofundado sobre aquela data.
Não está a ser fácil a construção de um cesto de vimes sem a presença de um tutor. Pelos vistos hoje é mais simples escrever um livro do que fazer um cesto.
No dia 26, de manhã estive a estudar botânica, de tarde andei por Vila Franca do Campo onde fui colher bananas e no fim do dia estive a assistir a uma sessão sobre decrescimento. Não houve tempo para leituras.
No dia 27, passei na Escola Secundária das Laranjeiras para falar com um colega onde também conversei com antigos alunos, dediquei algum tempo ao ativismo social e ambiental e estive com familiares que vivem nos E.U.A.
Comecei o dia 28, sábado, a passar para o computador a tradução do texto sobre o agrião-de-água que está incluído no livro “As plantas na medicina popular nos Açores”. Quase todo o dia foi passado em Vila Franca do Campo a cuidar das plantas e a preparar terreno para as próximas plantações. Tenho um árduo trabalho pela frente já que pretendo aumentar a área útil de plantação em cerca de 1 alqueire de terra.
Comecei o domingo bastante cedo, através de ações na área da investigação histórica onde pretendo que não seja omitida a verdade, quer se goste ou não, e do ativismo ambiental, pois não podemos ficar de braços cruzados face à degradação ambiental e ao desperdício de dinheiros públicos em obras de fachada ou de pretensa valorização do património natural.
A tarde, depois de um encontro familiar, foi destinada a organizar arquivos que irão para outras paragens.
29 de setembro de 2024
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