Virusaperiódico (37)
Hoje, dia do equinócio do outono, comecei o dia a escrever sobre a tília-prateada e dediquei algum tempo ao ciberativismo ambiental.
Lembre-me da frase do seringueiro brasileiro militante ambiental e sindicalista Chico Mendes que foi cobardemente assassinado, em 1988, no Brasil: "Ecologia sem luta de classes é jardinagem". Muitos dos que se dizem de esquerda, se em vez de muita conversa fizessem jardinagem já seria muito bom! Para os de direita a jardinagem também fazia bem, ninguém come cimento ou dinheiro!
Li algumas páginas de “Anarquistas, Republicanos e Socialistas em Portugal- As convergências possíveis (1892-1910)”, de António Ventura. Retiro uma frase do socialista Azedo Gneco: “Se o capital esmaga, o clero embrutece”. Nos nossos dias os “socialistas” até vão nas procissões religiosas. Sinais dos tempos!? Vou devolvê-lo à biblioteca por não me estar a interessar.
No dia 24, li o capítulo “Le «Front de Libération des Açores”, do livro “LÓrchestre Noir, de Fréderic Laurent. Más companhias ou a abelha busca a parelha?
Sobre os Açores também apreciei a leitura do texto “A FLA açoriana e a mudança de estratégia dos EUA”, do livro “Do 25 de Abril de 1974 ao 25 de Novembro de 1975-Episódios menos conhecidos”, de Irene Flunser Pimentel. Apesar de já conhecer grande parte do revelado, recomendo.
Não me lembro, e já vão algumas dezenas de ativismo ambiental, de uma petição ter conseguido mais de 400 assinaturas em 48 horas. Tal aconteceu com a que está a circular “Salvar a Praia do Monte Verde e a Levada da Condessa na Ribeira Grande” (https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT122375).
24 de setembro de 2024
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