A
um tal Godofredo de Vera-Cruz
No
passado dia 29 de novembro o senhor Godofredo de Vera-Cruz, brindou-nos com o
último texto que escreveu a propósito de uma homenagem a António Borges
Coutinho.
Sobre
a organização da sessão de homenagem ao resistente antifascista, que foi o
último governador civil do distrito de Ponta Delgada, António Borges Coutinho,
realizada no passado dia 26 de outubro em Ponta Delgada, o senhor Godofredo de
Vera-Cruz ou está mal informado ou é mal-intencionado, não sendo de excluir que
padeça dos dois males.
No
seu texto, Vera-Cruz, afirma que a homenagem foi promovida pela família e por
comunistas (os tais que matavam os velhinhos com uma injeção atrás da orelha?).
Tal afirmação não corresponde à verdade, pois o evento foi uma organização da
família e da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.
Querendo
mostrar alguma eloquência, Vera Cruz discorre sobre trotskismo e estalinismo a
propósito dos putativos comunistas responsáveis pela organização do evento. Tal
facto, assemelha-se ao que se passava antes de 25 de Abril de 1974. Com efeito,
para os fascistas e seus fiéis servidores, os pides, quem não pensava como eles
e seus chefes, Salazar e Caetano, era apodado de comunista e terrorista. Faltou
coragem ao Vera-Cruz, para nomear quem era ou eram os trotskistas e quem era ou
eram os estalinistas?
No
que diz respeito aos oradores parece que Vera- Cruz tem algum ou alguns
inimigos de estimação. Mas vamos ao que interessa, pelos nomes apresentados não
é difícil constatar que havia pessoas de algum modo ligadas a vários partidos
políticos (PSD, PS, PCP- desconhecemos se havia de outros) e outras sem
qualquer filiação partidária. Pelas comunicações apresentadas foi fácil depreendermos
que quem falou ou era familiar do homenageado ou conviveu com ele em ditadura
ou em democracia ou havia feito investigações sobre o seu pensamento e ação.
José
dos Santos Verdadeiro
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