sábado, 4 de janeiro de 2025
Virusaperiódico (66)
Virusaperiódico (66)
No
primeiro dia de 2025 não apanhei radiação solar direta, por causa de uma
constipação que me atormentava. Passei grande parte do dia a repousar. No tempo
restante, estive a escrever sobre a relação entre Teófilo Braga e Alice
Moderno, sobretudo sobre a troca de correspondência entre eles.
No
dia 2, estive a ler alguns textos do livro “In Memoriam do doutor Teófilo Braga
1834-1924”. Num deles Teófilo Braga que se desiludiu com os republicanos que
muito prometeram e pouco fizeram, afirmou que não havia pior praga do que a dos
camaleões. Hoje, só (quase) vejo camaleões!
Terminei
o dia a escrever um texto a denunciar o apoio do Governo Regional dos Açores a
um evento onde o tema é a tortura de animais. Uma vergonha!
No
dia 3 estive a preparar mais materiais (brochuras, livros, etc.) para depositar
na Biblioteca Pública de Ponta Delgada e a ler um texto sobre Ponta Delgada em
1880. Na ocasião, o Diário dos Açores, apoiante da monarquia, considerava que
um dos candidatos pelo círculo de Ponta Delgada, Teófilo Braga, era
“anarchista” e “atheu”. O jornalismo não tinha a “mania” da isenção. E hoje?
Sábado,
dia 4, estive quase todo o dia na Ribeira Nova a preparar o terreno para novas plantações
e a cortar uma nogueira que estava morta e uma acácia que ameaçava cair sobre o
caminho. Também estive a tratar das abelhas e a recolher alguma fruta. Numa
época em que há poucas flores, a chocalheira (Crotalaria lunata), que é um arbusto grande ou pequena árvore da
família das leguminosas, indígena da Índia, floriu pela primeira vez.
4 de janeiro de 2025