sábado, 7 de junho de 2025

6 de junho 2025 - Lançamento do livro "Plantas Maravilhosas"

 


(fotografia: Letras Lavadas)


Boa tarde

 

Agradeço aos meus amigos e amigos das plantas, aos amigos das abelhas (Casermel), aos ambientalistas e ecologistas (Amigos dos Açores, IRIS, APPAA, Amigos do Calhau), aos meus familiares e aos meus colegas de profissão.

 

Agradeço a todos os presentes.

 

Este livro, é um livro coletivo, pois para a sua concretização contei com a colaboração de várias pessoas. Aproveito a oportunidade para os agradecer publicamente.

 

– Ao José António Pacheco, pela cedência de fotografias e pela oferta de várias plantas que têm enriquecido a minha quinta.

 

– Ao Leonardo Milhomens, pelas dúvidas que me tem tirado em relação ao cultivo de algumas plantas e por me ter ensinado a fazer cestos de vime.

 

– À Maria Helena Câmara, pela cedência de fotografias e pela oferta de plantas, entre as quais a amoreira-do-papel e o barrileiro e pelo incentivo para fazer pesquisas sobre a junça.

 

– Ao Raimundo Quintal, por tudo o que me tem ensinado ao longo de muitos anos, pelo prefácio, pela cedência de fotografias, pela leitura, pelas sugestões para melhoria dos conteúdos dos textos das várias plantas e pela generosa apresentação do livro.

 

– À Ana Lúcia Vieira Ponte, à Gilda Pontes, à Lúcia Ventura, ao João Paulo Marques Rosa e ao Manuel Moniz da Ponte, pela cedência de fotografias.

 

– À Helena Medeiros e ao Segismundo Martins pela revisão das provas tipográficas e pelas sugestões de alteração apresentadas.

 

– À editora Letras Lavadas, na pessoa do seu timoneiro Ernesto Resendes, que prontamente apostou na publicação deste livro.

 

– A toda a equipa de trabalho da Nova Gráfica, nas pessoas de Pedro Melo, paginador, e Jaime Serra, autor da capa, pela competência demonstrada na feitura deste livro.

 

Embora não seja habitual, aproveito a oportunidade para recomendar a leitura de dois livros sobre plantas:

 

- “Quarenta Árvores em discurso directo”, do economista António Bagão Félix, em que o autor põe as ávores a falar de si e de familiares suas.

 

- A Nação das Plantas, de Stefano Mancuso, uma autoridade de renome mundial na área da Neurobiologia Vegetal.

 

Da sua leitura podemos tirar várias lições:

 

- Está na ordem do dia o combate às espécies invasoras, sobretudo as vegetais. “Contudo é urgente ter consciência de que, em comparação com a capacidade invasora do Homo sapiens, a perigosidade de todas as outras espécies é apenas uma brincadeira de crianças.”

 

- “Estarmos conscientes do desastre que os nossos consumos estão a gerar deveria tornar-nos mais atentos relativamente aos nossos comportamentos individuais, mas também mais furiosos com um modelo de desenvolvimento que, para premiar apenas alguns, destrói a nossa casa comum.”

 

- “A grande aposta a nível mundial devia ser na defesa das florestas. Sem um número suficiente de florestas não existe nenhuma possibilidade real de inverter a tendência de crescimento do CO2. A desflorestação devia ser considerada um crime contra a humanidade e punida em conformidade.”

 

Termino com um breve poema de Emanuel Félix, no seu livro “A Viagem Possível (Poesia-1965/1981)”, publicado em 1984, dedicado à sua companheira Filomena:

 

“Flores para ti, Mena.

O seu perfume aquece e afaga

Como a brisa do Verão.

Cravos vermelhos como esta chaga

Que tu me abriste

No coração.


Sem comentários: