(fotografia: Letras Lavadas)
Boa
tarde
Agradeço
aos meus amigos e amigos das plantas, aos amigos das abelhas (Casermel), aos
ambientalistas e ecologistas (Amigos dos Açores, IRIS, APPAA, Amigos do
Calhau), aos meus familiares e aos meus colegas de profissão.
Agradeço
a todos os presentes.
Este
livro, é um livro coletivo, pois para a sua concretização contei com a
colaboração de várias pessoas. Aproveito a oportunidade para os agradecer
publicamente.
– Ao
José António Pacheco, pela cedência de fotografias e pela oferta de várias
plantas que têm enriquecido a minha quinta.
– Ao Leonardo Milhomens, pelas
dúvidas que me tem tirado em relação ao cultivo de algumas plantas e por me ter
ensinado a fazer cestos de vime.
– À
Maria Helena Câmara, pela cedência de fotografias e pela oferta de plantas,
entre as quais a amoreira-do-papel e o barrileiro e pelo incentivo para fazer
pesquisas sobre a junça.
– Ao
Raimundo Quintal, por tudo o que me tem ensinado ao longo de muitos anos, pelo prefácio,
pela cedência de fotografias, pela leitura, pelas sugestões para melhoria dos
conteúdos dos textos das várias plantas e pela generosa apresentação do livro.
– À
Ana Lúcia Vieira Ponte, à Gilda Pontes, à Lúcia Ventura, ao João Paulo Marques Rosa
e ao Manuel Moniz da Ponte, pela cedência de fotografias.
– À
Helena Medeiros e ao Segismundo Martins pela revisão das provas tipográficas e pelas
sugestões de alteração apresentadas.
– À editora Letras Lavadas, na
pessoa do seu timoneiro Ernesto Resendes, que prontamente apostou na publicação
deste livro.
– A toda a equipa de trabalho
da Nova Gráfica, nas pessoas de Pedro Melo, paginador, e Jaime Serra, autor da
capa, pela competência demonstrada na feitura deste livro.
Embora
não seja habitual, aproveito a oportunidade para recomendar a leitura de dois
livros sobre plantas:
-
“Quarenta Árvores em discurso directo”, do economista António Bagão Félix, em
que o autor põe as ávores a falar de si e de familiares suas.
-
A Nação das Plantas, de Stefano Mancuso, uma autoridade de renome mundial na
área da Neurobiologia Vegetal.
Da
sua leitura podemos tirar várias lições:
- Está na ordem do dia o combate às espécies
invasoras, sobretudo as vegetais. “Contudo é urgente ter consciência de que, em
comparação com a capacidade invasora do Homo sapiens, a
perigosidade de todas as outras espécies é apenas uma brincadeira de crianças.”
-
“Estarmos conscientes do desastre que os nossos
consumos estão a gerar deveria tornar-nos mais atentos relativamente aos nossos
comportamentos individuais, mas também mais furiosos com um modelo de
desenvolvimento que, para premiar apenas alguns, destrói a nossa casa comum.”
- “A grande aposta a nível mundial devia ser na defesa
das florestas. Sem um número suficiente de florestas não existe nenhuma
possibilidade real de inverter a tendência de crescimento do CO2. A
desflorestação devia ser considerada um crime contra a humanidade e punida em
conformidade.”
Termino com um breve
poema de Emanuel Félix, no seu livro “A Viagem Possível (Poesia-1965/1981)”,
publicado em 1984, dedicado à sua companheira Filomena:
“Flores para ti, Mena.
O seu perfume aquece e afaga
Como a brisa do Verão.
Cravos vermelhos como esta chaga
Que tu me abriste
No coração.
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