sábado, 8 de março de 2025

Virusaperiódico (83)

 



Virusaperiódico (83)

 

Este terceiro dia do mês de março, foi um dia diferente. Depois de vários anos sem pôr os pés num, a manhã foi quase toda passada numa visita a bancos para atualização de dados. Penso que, com a informatização, o tempo de espera e de alteração de dois ou três dados aumentou. Bancos? Só os de jardim.

 

Depois de um bom período de repouso, estive a recolher informações sobre a conservação da natureza, sobretudo em relação às plantas e às aves.

 

O Dia de Carnaval foi aproveitado para a realização de trabalhos domésticos e para algumas leituras com destaque para o romance “Milagre na Rocha Negra”, de José Carlos Costa. Ampliei um texto sobre a sevadilha.

 

Comecei o dia 5 com a pesquisa sobre o que havia sido publicado, sobre os Açores, no jornal Bandeira Vermelha. Até agora tenho encontrado textos sobre a Base das Lajes. De tarde, andei por Vila Franca do Campo onde fui colher (poucas) bananas e inspecionar as colmeias que me parecem, por enquanto, bem. Neste momento as abelhas andam felizes com a fartura de “alimento”, pois flores não faltam, com destaque para as do incenso.

 

No dia 6, passei pela ESRG onde fui levar meia dúzia de plantas para enriquecer a coleção que a escola já possui, estive na Biblioteca Pública de Ponta Delgada e fui comprar o primeiro volume das “Prosas” de Antero de Quental. Comecei a leitura do prefácio.

 

Comecei o dia 7 a ler uma fabulosa entrevista dada por Jorge Paiva, biólogo jubilado da Universidade de Coimbra, que com 91 anos ainda passa diariamente no seu local de trabalho 13 horas por dia. Aqui fica um extrato: “Quando se noticia, não se pode olhar só para um lado. As alterações climáticas estão aqui. Aliás, o engenheiro Guterres, ele até brada, mas está numa entidade, a ONU, que não é democrática. Basta haver o veto, o veto dos países mandões, de maneira que não lhe ligam nenhuma, porque esses países não se importam com estes problemas. Só lhes interessa o poder económico, e esquecem-se, como eu costumo dizer sobre essas pessoas que só sofrem por causa do dinheiro, que há uma coisa que a gente nunca compra: a morte. Eles também vão morrer como os outros.”

 

7 de março de 2025

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