quinta-feira, 14 de setembro de 2023
Manjericão
Manjericão
Segundo Barbosa (1902) o manjericão “é uma linda planta herbácea, notável pela beleza da sua folhagem e suavidade do seu perfume.”
O manjericão é uma planta anual, de 20 a 60 cm de altura, muito ramosa, de caule quadrado, com folhas verdes ovais-lanceoladas e flores brancas.
As folhas do manjericão são usadas como condimento, verdes ou depois de secas e reduzidas a pó.
Feijão (1986), no seu livro “Medicina pelas Plantas” escreve que o manjericão é uma planta medicinalmente “tónica, estimulante e antiespasmódica (atonia gástrica, digestões lentas, meteorismo, vómitos, vertigens, etc.).”
Cunha, Ribeiro e Roque (2007) referem diversos usos, de que destacamos os seguintes: “as folhas são usadas em dificuldades digestivas por hipossecreção dos sucos digestivos e no caso de náuseas. Estimula o apetite e é antiflatulento. O óleo essencial é empregue no alívio de sintomas reumáticos (uso tópico)”. Os mesmos autores mencionam o uso do óleo essencial como repelente de insetos, na perfumaria, na cosmética e em detergentes.
Na freguesia do Porto Formoso, no final da década de 80 do século passado, usava-se o “chá” das folhas e caules de manjericão para combater as dores de estômago, a tosse e a rouquidão.
Bilhete de Identidade
Nome científico: Ocimum basilicum L.
Nome vulgar: Manjericão
Família: Lamiaceae
Origem: África e Ásia
Bibliografia
Barbosa, J. (1902). A Horta. Porto, Livraria Chadron. 446 pp.
Cunha, A., Ribeiro, J., Roque, O. (2007). Plantas aromáticas em Portugal–caracterização e utilizações. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. 328 pp.
Feijão, R. (1986). Medicina pelas plantas. Lisboa, Progresso editora. 334 pp.
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